Hemominas se torna referência e chega a 300 cidades

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Doar sangue é uma ação das mais importantes que alguém pode ter. Essa solidariedade salva vidas, e a Fundação Hemominas está nessa batalha há mais de 30 anos.

O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais, construído em área cedida pelo Hospital das Clínicas em Belo Horizonte, foi inaugurado em janeiro de 1985. Dois anos depois, teve início o projeto de expansão e interiorização dos serviços hemoterápicos em Minas Gerais.

A entidade começou a criar caminhos no interior. Valendo-se de recursos estaduais, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) implantou o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Montes Claros e os Núcleos de Governador Valadares e Juiz de Fora.

“A Fundação Hemominas começou pequena, atuando apenas em Belo Horizonte. Com o tempo e muito trabalho, ampliou suas atividades”, diz a presidente da Hemominas, Júnia Cioffi.

Hemominas atende 600 entidades

Atualmente, a Hemominas conta com um Centro de Distribuição, 22 unidades descentralizadas nas macrorregiões do Estado (hemocentros, hemonúcleos e unidades de coleta e transfusão) e o Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio).

A Hemominas atende a cerca de 600 entidades conveniadas. Integram a lista de conveniados hospitais públicos, filantrópicos e particulares situados em aproximadamente 300 municípios.

“Vejo o fortalecimento da Fundação em todo o Estado e atribuo as conquistas aos esforços de todos que trabalharam e trabalham aqui. Após 34 anos somos referência em hematologia e hemoterapia”, diz Cioffi.

A Fundação Hemominas atua nas áreas de hematologia, hemoterapia, células e tecidos e busca unir responsabilidade socioambiental, conhecimento e inovação. Dessa forma, a instituição é responsável por cerca de 95% do sangue e hemoderivados de qualidade transfundidos em Minas Gerais.

No último ano, a Fundação Hemominas foi responsável por cerca de 300 mil coletas de sangue que possibilitaram uma produção superior a 800 mil hemocomponentes. Levando em consideração os candidatos à doação de medula óssea, em 2018 foram cadastradas mais de 30 mil pessoas.

Em nome da instituição, a presidente atribui aos doadores os resultados obtidos nas últimas três décadas: “Somos uma instituição pública considerada referência entre os hemocentros do país. A existência da Fundação Hemominas deve-se à solidariedade daqueles que ofertam sangue a quem precisa.”

Programa Doador do Futuro

A Fundação Hemominas foi o primeiro hemocentro do país a investir na formação do Doador do Futuro. Implementado em 1987, o Programa consiste na conscientização de crianças e jovens, em parceria com escolas do ensino fundamental e médio.

Neste sentido, as palestras e visitas guiadas para estudantes são práticas habituais na Fundação.

Para doar, é preciso estar de acordo com a regulamentação. Veja quem pode doar:

  • Pessoas entre 16 e 69 anos
  • Estar em boas condições gerais de saúde
  • Manter estilo de vida saudável e não se expor a situações com risco acrescido para aquisição de doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis
  • Pesar acima de 50 kg;

Na página da Hemominas, estão as condições e restrições completas. Lá, também é possível agendar um horário para doar sangue.

Com informações da Agência Minas

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