Plasma acelera cura de ossos quebrados em 350%

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Uso de plasma pode acelerar recuperação de fraturas. Imagem - redes sociais
Uso de plasma pode acelerar recuperação de fraturas. Imagem - redes sociais

Uma nova abordagem de alta tecnologia para o tratamento de ossos quebrados promete reduzir o tempo de recuperação e aumentar significativamente a força óssea. A técnica inovadora, desenvolvida por cientistas japoneses, utiliza irradiação de plasma para promover uma consolidação óssea mais rápida em fraturas complexas, abrindo caminho para um futuro com menos dor e sofrimento para pacientes que sofrem dessa lesão.

O plasma, um gás ionizado à temperatura ambiente, vem ganhando cada vez mais destaque no campo da medicina devido à sua capacidade de promover a reparação de tecidos. Nesta pesquisa, os cientistas exploraram o potencial do plasma não térmico à pressão atmosférica para acelerar a cicatrização óssea em fraturas complexas, buscando reduzir o tempo de recuperação e otimizar o processo de cura.

Resultados surpreendentes

Para avaliar a eficácia do plasma não térmico, os pesquisadores dividiram 44 animais em dois grupos: um com fraturas normais, que geralmente cicatrizam com facilidade, e outro com fraturas “não-união”, caracterizadas por um processo de cicatrização lento ou incompleto.

O grupo de fraturas normais não apresentou diferenças significativas na cicatrização com ou sem a aplicação de plasma não térmico. Já no grupo de fraturas “não-união”, os resultados foram surpreendentes: a irradiação com plasma não apenas acelerou a cicatrização óssea em até 350%, como também aumentou a força das áreas curadas em 3,5 vezes em comparação com o grupo não irradiado.

Para aprofundar os resultados, os cientistas realizaram um estudo in vitro, irradiando células com plasma por períodos de 5 a 15 segundos. Os resultados revelaram um aumento significativo na atividade de uma proteína crucial para a diferenciação de osteoblastos, as células responsáveis pela formação óssea. Esse acréscimo na atividade celular indica que o plasma não térmico contribui para a maturação acelerada dos osteoblastos, impulsionando o processo de cicatrização óssea.

Futuro promissor

Os resultados animadores deste estudo abrem caminho para o desenvolvimento de novas terapias inovadoras para o tratamento de fraturas. A combinação do plasma não térmico com os métodos tradicionais de tratamento de fraturas tem o potencial de revolucionar o campo da ortopedia, proporcionando aos pacientes uma cicatrização óssea mais rápida, confiável e com menor tempo de recuperação.

A pesquisa sobre o plasma não térmico na cicatrização óssea representa um marco significativo na busca por soluções médicas mais eficazes e menos invasivas. A colaboração entre as áreas médica e de engenharia, como exemplificado neste estudo, é fundamental para o desenvolvimento de novas tecnologias que impactam positivamente a vida das pessoas.

Com informações do site GN

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