A Coronavac, também chamada “vacina do Brasil” contra a Covid-19, tem eficácia de 78%, conforme informações do Instituto Butantan. Outra notícia extremamente positiva sobre o imunizante: ele garantiu proteção total contra mortes nos voluntários vacinados que foram infectados.
A “vacina do Brasil” foi testada em 13 mil voluntários brasileiros, de oito estados (inclusive Minas Gerais), num trabalho coordenado pelo Instituto Butantan, que é o maior produtor de vacinas da América Latina. Os testes foram feitos num grande número de pessoas exatamente para comprovar o percentual de eficácia.
O governo de São Paulo, que controla o Butantan, espera agora a aprovação do uso emergencial do imunizante dentro de dez dias, para iniciar a vacinação de sua população no próximo dia 25. Até o dia 28 de março, o governo paulista espera vacinar 9 milhões de pessoas, o que vai exigir 18 milhões de doses da vacina, que exige a aplicação de duas doses.
O Butantan já tem em estoque 10,8 milhões de doses da Coronavac prontas para serem distribuídas em cerca de 10 mil pontos de vacinação nos 645 municípios de São Paulo. Até o final de janeiro, o instituto deverá ter um total de 46 milhões de doses da vacina. Desse total, o governo paulista prometeu ceder 4 milhões aos demais estados brasileiros, para que a vacina seja aplicada nos profissionais de saúde.
Produção no Brasil
Pelo acordo entre o Butantan, o governo de São Paulo e o laboratório chinês Sinovac, que desenvolveu a vacina, o instituto brasileiro vai poder produzir a vacina no Brasil, com a transferência da tecnologia.
A previsão é que até o final do primeiro semestre o Butantan produza mais 74 milhões de doses, totalizando, até julho, 120 milhões de doses. Essa quantidade é suficiente para vacinar 60 milhões de brasileiros.
De acordo com informações do governador de São Paulo, João Dória, o Butantan tem capacidade para produzir um milhão de doses da vacina por dia. O instituto deverá trabalhar os sete dias da semana, 24 horas por dia, para dar conta dessa produção. Significa que a cada mês, serão produzidas 30 milhões de doses da coronavac, a chamada “vacina do Brasil”.
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