COVID: todas as vacinas evitam mortes e hospitalizações

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Todas as vacinas aprovadas contra Covid são eficazes para reduzir mortes e casos graves da doença. Imagem - redes sociais
Todas as vacinas aprovadas contra Covid são eficazes para reduzir mortes e casos graves da doença. Imagem - redes sociais

Em meio a tantos fatos negativos que estamos vendo sobre a Covid-19 no Brasil e no mundo, há um dado extremamente positivo sobre as vacinas que estão sendo usadas ao redor do mundo. Todas elas, conforme autoridades de saúde, têm mostrado alta eficácia para reduzir casos de mortes e hospitalizações.

O Brasil, por exemplo, vive o seu pior momento em relação à pandemia do novo coronavírus, segundo os especialistas. O número de mortes aumenta de forma assustadora e o sistema de saúde está entrando em colapso.

O programa de vacinação brasileiro está usando, por enquanto, a vacina chinesa Coronavac e a de Oxford. A primeira tem eficácia de 50,45%. Já a segunda, é eficaz em 63% dos casos.

Dona Edwiges Reis, 86, recebe em posto de BH primeira dose da vacina contra a Covid-19. Foto - arquivo pessoal
Edwiges Reis, 85 anos, recebe primeira dose da vacina contra a Covid-19 em posto de BH. Foto – arquivo pessoal

Ambas, entretanto, demonstraram que são 100% eficazes para evitar casos de morte e também casos graves da doença. Significa dizer as pessoas que tomarem qualquer dessas vacinas, mesmo que forem infectadas, vão desenvolver casos mais leves da doença. Ou, em alguns casos, ficarem assintomáticas.

Cuidado com as comparações

Especialistas têm alertado sobre o perigo da comparação de eficácia das Vacinas. Os Estados Unidos, por exemplo, estão usando três vacinas: Pfizer- BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson. A primeira tem eficácia de 95%, a segunda de 94% e a terceira de 72%.

“Não se prenda, necessariamente, ao jogo dos números, porque é uma vacina realmente boa, e o que precisamos é do maior número possível de vacinas boas”, disse o Dr. Anthony S. Fauci, o maior especialista do governo americano em doenças infecciosas em uma entrevista no sábado. 

“Em vez de analisar a diferença entre 94% e 72%, aceite o fato de que agora você tem três vacinas altamente eficazes“, afirmou Dr. Fauci. Por sua vez, Dr. Danny Avula, coordenador de vacinas do estado americano da Virgínia, destaca a importância dos imunizantes para evitar mortes e hospitalizações. “É tudo que preciso ouvir”, assinalou o especialista.

Saída é a vacina

Portanto, independente da eficácia da vacina que está sendo usada, todas estão conseguindo reduzir os casos de mortes, bem como as internações pela doença.

O problema no Brasil, segundo especialistas, não é a qualidade das vacinas, pois todas são muito boas. A grande dificuldade, por enquanto, é a falta de vacinas. Os especialistas são unânimes em afirmar: para superar essa crise, evitando mais mortes e hospitalizações, a única saída é a vacina.

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