Mais uma vacina contra a Covid-19 a ser testada no Brasil

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O laboratório chinês CanSino Bilologics está negociando com autoridades do Brasil para que a sua vacina contra a Covid-19, que já passou das fases 1 e 2 dos testes em humanos, seja testada num grande número de brasileiros na sua terceira e última fase. Duas outras vacinas muito promissoras, uma do Reino Unido e outra da China, começarão a ser testadas nos próximos dias em alguns estados brasileiros.

O Brasil passou a ser muito procurado por empresas de biotecnologia para a realização de testes de vacinas contra a Covid porque é um dos países mais afetados pela pandemia. Para a eficácia dos testes, é preciso que haja grande circulação do vírus.

A vacina que a CanSino quer testar no Brasil, chamada de Ad5-nCoV, embora não tenha ainda sido aprovada, está sendo desenvolvida em conjunto com a Academia de Ciências Militares (AMS) da China e já será aplicada em militares chineses, o que é um bom indicativo de sua segurança. A Comissão Militar Central da China liberou o uso desse imunizante pelos militares por um período de um ano

Na fase 3, a CanSino pretende testar a sua vacina em cerca de 40 mil pessoas em vários países. Já há um acordo com o governo do Canadá e, além do Brasil, a empresa negocia com autoridades do Chile, Rússia e Arábia Saudita. Conforme o presidente executivo da CanSino,
Qiu Dongxu, a última fase de testes em humanos começará em breve.

Inglesa e chinesa

A outra vacina chinesa que será testada em 9 mil brasileiros, já a partir deste mês de julho, é a da empresa SinoVac Biotech. Os testes serão conduzidos pelo Instituto Butantam, de São Paulo, que firmou acordo com a empresa. A expectativa é que o imunizante esteja disponível no final do ano ou início de 2021.

Considerada a mais promissora entre todas em desenvolvimento no mundo, a vacina da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca também começará a ser testada em 3 mil brasileiros nos próximos dias. Já em dezembro ou janeiro estarão disponíveis 30 milhões de doses, que serão usadas para imunizar profissionais de saúde, da segurança pública e pessoas do chamado grupo de risco. No Brasil, a vacina de Oxford será produzida pela Fiocruz.

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