Paulistas recebem vacina contra Covid em fase de testes

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Voluntários de São Paulo já estão recebendo a vacina contra a Covid-19, em fase de testes, criada pela Universidade de Oxford. Foto - redes sociais
Voluntários de São Paulo já estão recebendo a vacina contra a Covid-19, em fase de testes, criada pela Universidade de Oxford. Foto - redes sociais

Um grupo de voluntários de São Paulo começou a receber, no último final de semana, a vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Três mil brasileiros vão participar da fase 3 de testes da vacina, que será aplicada em cerca de dez mil pessoas. Em São Paulo, a testagem ficará a cargo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Leman, do bilionário Jorge Paulo Lemann (Ambev).

“No último final de semana (20 e 21 de junho), a Fundação Lemann teve a oportunidade de celebrar com os parceiros envolvidos e especialistas responsáveis, o início dos testes em São Paulo para a vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford”, informou em comunicado a Fundação Lemann.

Os testes da vacina no Brasil serão feitos em dois mil voluntários em São Paulo e em mais mil no Rio de Janeiro, que serão de responsabilidade da Rede D´Or. Segundo a Unifesp, os voluntários paulistas serão profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e outros funcionários que atuam no Hospital São Paulo, ligado à Escola Paulista Medicina.

O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido. O país foi escolhido porque a pandemia do coronavírus está em ascensão por aqui – o Brasil é o segundo em número de mortes, tendo superado os 50 mil óbitos, atrás somente dos Estados Unidos, onde mais de 100 mil já morreram por conta da doença..

Outra vacina contra a covid-19, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech, chamada SinoVar, deverá começar a ser testada no Brasil no mês que vem, em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo. 

De acordo com o governo paulista, que vai financiar a etapa aqui no Brasil, 9 mil voluntários serão testados. Caso o medicamento seja aprovado, há possibilidade de que ele venha a ser produzido aqui pelo Instituto Butantam. O que significa que os brasileiros poderão ter acesso mais rápido à vacina, talvez até o final do ano.

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