Índia promete vacina contra coronavírus para outubro

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Imagem - Gerd Altmann - Pixabay
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O Serum Institute of India, que é responsável pela produção de mais de 1,5 bilhão de doses de vacina por ano para uma série de doenças, anunciou que vai iniciar a produção de vacinas contra o coronavírus, que estará no mercado em outubro. Em seis meses, o instituto pretende ter pelo menos 40 milhões de doses disponíveis.

A nova vacina já está sendo testada pelo instituto em parceria da Oxford Vaccine Group e a expectativa é que os resultados finais destes testes estejam concluídos até 19 de setembro, o que permitirá a sua fabricação em grande escala.

De acordo com o CEO do Serum Institute, Adar Poonawalla, serão produzidas 5 milhões de unidades da vacina por mês, durante seis meses, para que não haja problemas com demanda. Após ter certeza do sucesso dos testes, a meta do instituto é dobrar a produção.

A vacina já foi aplicada em dois pacientes no último dia 23 em Oxford, no Reino Unido, e mais 1.100 pessoas vão receber o medicamento nos próximos dias dentro da fase de teste. O desenvolvimento da vacina conta com a ajuda do governo do Reino Unido, um dos países da Europa mais afetados pela Covid-19.

Boa notícia de Israel

Em Israel, o cientista Jonathan Gershoni anuncia que recebeu uma patente dos Estados Unidos por criar um design de vacina para a família de vírus corona e agora está próximo de desenvolver uma vacina contra a Covid-19. A expectativa é que a estrutura dessa vacina esteja pronta em dois meses, podendo ser comercializada em até um ano.

O professor Jonathan Gershoni lidera a pesquisa por uma vacina contra o coronavírus na Universidade de Tel Aviv. Foto -  Reprodução/YouTube
O professor Jonathan Gershoni lidera a pesquisa por uma vacina contra o coronavírus na Universidade de Tel Aviv. Foto – Reprodução/YouTube

Gershoni é professor da Faculdade de Biologia Celular e Biotecnologia da
Universidade de Tel Aviv
e estuda o coronavírus desde o surto de Sars (síndrome respiratória aguda grave), provocada pelo mesmo vírus, que teve início em 2002.

A vacina que está sendo desenvolvida pelo cientista israelense tem como alvo o centro do coronavírus, o chamado RBM (Receptor Binding Motif), uma estrutura crítica que permite que o vírus se ligue e infecte uma célula alvo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem hoje mais de 40 projetos espalhados pelo mundo, que tentam criar uma vacina contra o novo coronavírus, que desde o início do ano aterroriza o mundo.

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