Pfizer anuncia que vai testar vacina contra Covid no Brasil

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Imagem Markus Winkler - Pixabay
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A farmacêutica americana Pfizer vai testar no Brasil a vacina contra a Covid-19 que está desenvolvendo em parceria com o laboratório alemão
BioNTech. No total, 30 mil voluntários americanos, alemães, argentinos e brasileiros vão receber duas doses do imunizante nos próximos dias.

Para iniciar testagem no Brasil, a Pfizer já tem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANS) e aguarda agora que o processo seja autorizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, do Ministério da Saúde. o que é esperado para as próximas horas.

Nas duas primeiras fases de testes, a vacina da Pfizer/BioNTech apresentou resultados muito promissores e essa nova fase, quando é aplicada num número maior de pessoas, vai confirmar sua eficácia e segurança. A expectativa da empresa é que essa última fase esteja concluída até setembro, para que em outubro ela dê entrada com o pedido para uso em grande escala.

Se for comprovado que ela é capaz de imunizar os pacientes contra o novo coronavírus e que é segura, a Pfizer diz que tem condições de produzir, até o final do ano, 100 milhões de doses. E, para 2021, terá capacidade de produzir 1,3 bilhão de doses, que poderão ser usadas por outros países.

Ao participar dessa última fase de testes, o Brasil passa a ter também a possibilidade de adquirir com mais facilidade a vacina da
Pfizer/BioNTech.

Por aqui, já estão em fase de testes as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela chinesa Sinovac, que será aplicada em 9 mil voluntários (inclusive em Minas Gerais), e também a vacina da Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, que está sendo ministrada em 3 mil voluntários. Ambas têm boas chances de serem aprovadas ainda este ano.

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Moderna

Entrou também na última fase de testes em humanos a vacina da americana Moderna, que será aplicada em 30 mil voluntários nos Estados Unidos. Serão ministradas duas doses, num intervalo de 28 dias.

O método utilizado tanto pela Moderna quanto pela Pfizer é inédito: usa uma versão sintética de um fragmento do material genético do vírus, desenvolvida no laboratório, que é injetada no organismo e “ensina” o sistema imunológico a reconhecer e combater o invasor, sem causar infecção.

Nas primeiras etapas, com grupos menores de voluntários, a vacina da Moderna produziu uma quantidade de anticorpos quatro vezes maior do que a registrada em pacientes que tiveram a doença. Segundo os pesquisadores, o efeitos colaterais foram leves e passageiros.

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