A pandemia do coronavírus fez crescer o número de pesquisas mundo afora, que tentam descobrir uma vacina contra a Covid-19, algum medicamento que seja eficiente no tratamento da doença, ou novos equipamentos para proteger as pessoas do vírus, especialmente profissionais de saúde, uma vez que ele altamente contagiante.
Em Israel, cientistas da Faculdade de Ciências e Engenharia de Materiais de Technion, em Haifa, uma das principais instituições de pesquisa científica do país, criaram uma nova máscara autolimpante e reutilizável, capaz de matar o coronavírus, e outros micro-organismos, por meio de um simples carregador de celular.
Segundo os cientistas, a corrente elétrica aquece uma camada de fibra de carbono dentro da máscara e, com isso, mata e remove quaisquer vírus perigosos que possam ter se acumulado em sua superfície.
Alem da promessa de eficiência, outra vantagem da nova máscara está no custo. Os pesquisadores informaram que já entraram com um pedido de patente do invento e esperam, para breve, iniciar a comercialização nos Estados Unidos por apenas US$ 1 a unidade (o equivalente a R$ 5,50).
Há ainda outra vantagem da nova máscara, segundo os cientistas israelenses. Ela vai contribuir para reduzir a grande quantidade de resíduos médicos gerados por máscaras faciais descartáveis, que vem se tornando um problema para as autoridades de saúde em vários países.
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Por ser reutilizável e por prometer matar o coronavírus, a prioridade de comercialização da nova máscara será, num primeiro momento, para as profissionais de saúde. Isso porque eles é que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e em hospitais de muitos países tem faltado equipamentos de proteção individual adequados para esses profissionais.
Com GNN
