Vacina contra covid-19 será testada em 2.000 brasileiros

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Imagem de Gerd Altmann - Pixabay
Imagem de Gerd Altmann - Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em edição extra do Diário Oficial de ontem (02-06), aprovou a aplicação de uma vacina contra a Covid-19 que está em fase de testes em 2.000 voluntários brasileiros. O imunizante, que está sendo desenvolvido na Universidade de Oxford, no Reino Unido, vai começar a ser aplicado ainda este mês em pessoas que não tiveram contato com o coronavírus nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde é maior o número de infectados pelo vírus.

A vacina que está sendo desenvolvida em Oxford tem se mostrado bastante promissora e os pesquisadores estão confiantes que ela estará aprovada em setembro. O otimismo é tamanho que mesmo antes de sua aprovação já estão sendo produzidas milhões de doses para serem disponibilizadas ainda este ano.

“Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, diz imunologista brasileira Daniela Ferreira, de 37 anos, que participa do desenvolvimento da vacina na Escola de Medicina Tropical de Liverpool.

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Na nova fase de testes, a vacina será aplicada em 10 mil pessoas em todo o mundo, sendo 2.000 no Brasil. A expectativa é que os estudos estejam concluídos em agosto e já em setembro o governo do Reino Unido já autorize oficialmente sua produção em larga escala.

Em nota, a Anvisa explicou a aprovação dos testes em brasileiros: “Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”.  

Outras possibilidades

Além da vacina em desenvolvimento na Universidade de Oxford, existem boas chances de que pelo menos outras três vacinas estejam aprovadas para serem aplicadas na população ainda neste ano. Uma delas é do laboratório Moderna, dos Estados Unidos, a outra é da farmacêutica Jonhson & Johnson e uma terceira da China, onde o novo coronavírus apareceu pela primeira vez, em dezembro do ano passado.

Com Anvisa

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