COVID: EUA vão vacinar 90% da população até julho

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Imagem - Pixabay - Joe Biden vai vacinar maioria da população até julho
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu, logo após assumir o cargo, em 20 de janeiro, que vacinaria 100 milhões de pessoas nos seus primeiros 100 dias de governo. Essa meta foi atingida com grande antecedência e o objetivo agora é mais ousado: vacinar 90% da população, cerca de 300 milhões de pessoas, até julho.

Mas o leitor pode achar que essa notícia é boa apenas para os americanos. Na verdade, ela é boa para o mundo todo. Primeiro, porque quanto maior o número de vacinados no planeta, menor será a circulação do novo coronavírus.

Segundo, como garantiu a compra de um grande número de vacinas, ao vacinar toda a sua população os Estados Unidos poderão ceder ou vender o excedente para outras Nações. Hoje, a grande maioria dos países, como é o caso do Brasil, está com dificuldades para adquirir os imunizantes, uma vez que a procura global é muito grande.

De acordo com especialistas, para que um país alcance a imunidade coletiva (ou imunidade de rebanho) é preciso que sejam vacinadas entre 70% e 90% de sua população. Com aproximadamente 330 milhões de habitantes, os Estados Unidos tem uma população adulta de cerca de 260 milhões de pessoas. Esse contingente, que representa quase 80% da população, deve estar vacinado até o final de maio, conforme previsão do presidente Biden.

Presidente Joe Biden acelera vacinação nos EUA
Presidente Joe Biden acelera vacinação nos EUA

Os Estados Unidos começaram a vacinação contra a Covid-19 em 14 de dezembro, inicialmente com a vacina da Pfizer/BioNtech. Logo depois foi incorporada ao programa de imunização a vacina da Moderna; e, mais recente, o imunizante da Jonhson & Jonhson (único, por enquanto, de dose única).

Ritmo acelerado

O ritmo de vacinação contra a covid-19 nos Estados Unidos é cada vez mais acelerado. Atualmente, o país está com média de 2,7 milhões de vacinados por dia. Embora seja a Nação do mundo com maior número de mortes pela doença, com mais de 550 mil óbitos, a imunização em massa já apresenta resultados visíveis.

O país chegou a registrar quase 4.500 mortes por dia por conta da Covid. Na segunda-feira, dia 29, esse número caiu para 685. Embora ainda seja muito grande, a tendência agora, de acordo com os especialistas, é uma redução ainda mais acentuada. Isso porque as vacinas têm demonstrado que são quase que 100% eficazes para evitar casos graves da doença.

O governo norte-americano está também determinado a ampliar a produção de vacinas contra a Covid. O presidente Joe Biden anunciou recentemente um apoio à farmacêutica Johnson & Johnson, que vai permitir ao laboratório produzir vacinas 24 horas por dia.

O país também fechou acordo com o laboratório Merck, segundo maior fabricante de vacinas do mundo, para a fabricação do imunizante da Pfizer. Autoridades de saúde norte-americanas afirmam que a intenção é ajudar a mundo a se vacinar.

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