Movimento Todos pela Vacina luta contra as fake news

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Pixabay
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Cientistas e especialistas de todo o Brasil, bem como entidades da sociedade civil, decidiram se unir para lutar contra uma outra “doença” que tem se revelado tão contagiosa quanto a Covid-19: a desinformação. E para lutar contra esse mal, que é também conhecido como fake news, decidiram criar o movimento Todos pela Vacina.

À frente da iniciativa estão organizações como a União Pró-Vacina, o Observatório Covid-19 BR e a equipe Halo, que é ligada à Organização das Nações Unidos (ONU).

O grupo criou uma página na internet, que pode ser acessada por qualquer pessoa, com um conjunto de informações, produzidas por especialistas, para orientar e esclarecer a população sobre a importância da vacinação, especialmente contra a Covid-19, que já matou quase 220 mil brasileiros.

Charge feita pela cartunista Laerte para o movimento Todos pela Vacina
Charge feita pela cartunista Laerte para o movimento Todos pela Vacina

Arma contra as fake news: ciência

A principal arma do grupo contra as fake news é a ciência. Para tentar sepultar absurdos que dizem, por exemplo, que as pessoas que se vacinarem podem morrer, que a vacina provoca autismo, pode alterar o DNA das pessoas ou até mesmo transformar o vacinado em jacaré, entre outras sandices, o Todos pela Vacina recorre a vídeos, charges, podcasts, memes, perguntas e respostas, além de outros recursos.

No vídeo abaixo, por exemplo, o movimento explica a importância das vacinas para a humanidade, que já salvaram milhões de vidas:

O conteúdo é apresentado ou preparado por especialistas, que contam com a ajuda de influenciadores na divulgação. “A gente conseguiu abraçar várias linguagens e eu acho que essa é a forma que a informação tem que combater a desinformação, usando também as várias linguagens para as diferentes tribos e pessoas”, explicou Daniel Youssef Bargieri ao Jornal Nacional. Ele é biomédico e voluntário da campanha.

A Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, a primeira a ser usada no Brasil contra a Covid-19, tem sido vítima de uma enchente de desinformação por parte dos negacionistas, uma tribo que ainda duvida da gravidade da pandemia.

Mas a vacina Coronavac tem eficácia de 50,4%, o que significa que reduz em 50% a chance de a pessoa ser infectada. Entre aqueles que pegarem a doença, 78% vão desenvolver sintomas leves. E o imunizante reduz em 100% as chances de morte pela Covid.

No vídeo abaixo, um especialista conta como funciona a Coronavac, que será de grande importância no controle da Covid-19 no Brasil.

Há também entre os negacionistas uma corrente que defende que a população deve ficar exposta ao vírus para ser infectada e, assim, criar o que se chama de imunidade de rebanho, quando uma grande parcela da população desenvolve anticorpos contra o vírus. Especialistas, como mostra o vídeo abaixo, não têm dúvida: o melhor e mais seguro é se vacinar.

Contra a desinformação, portanto, somente a informação verdadeira, dada e explicada por grandes estudiosos, que têm como principal missão salvar vidas. Ao contrário daqueles que espalham fake news, que ajudaram, ao disseminar informação falsa sobre a Covid, a matar uma parte dessas 220 mil vítimas da doença no Brasil.

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