Vacinas Coronavac e de Oxford são aprovadas pela Anvisa

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Anvisa aprova uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 Coronavac e de Oxford
Anvisa aprova uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 Coronavac e de Oxford

As vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela Sinovacac, a Coronavac, e pela Universidade de Oxford foram aprovadas para uso emergencial, por unanimidade, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na prática, significa que a vacinação dos brasileiros contra a doença que já provocou a morte de mais de 209 mil brasileiros pode começar.

Por enquanto, o país tem disponíveis 6 milhões de doses da Coronavac importadas da China, que estão sob o controle do Instituto Butantan, que vai fabricar a vacina no Brasil. Essa quantidade é suficiente para imunizar 3 milhões de brasileiros, uma vez que são necessárias a aplicação de duas doses por pessoa.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprou da Índia 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. Esse lote deverá chegar ao país até o final da semana e será incorporado ao Programa Nacional de Imunização (PNI), suficiente para vacinar 1 milhão de pessoas.

No acordo feito pelo Butantan com a Sinovac, o instituto deverá ter, até o final deste mês de janeiro, um total de 46 milhões de doses da Coronavac. Essa quantidade será suficiente para vacinar 23 milhões de pessoas.

O Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses da vacina de Oxford, que será produzida no Brasil pela Fiocruz. Essa dosagem será incorporada ao programa de imunização ao longo do primeiro semestre – e suficiente para vacinar 50 milhões de brasileiros.

Eficácia Coronavac

A vacina chinesa Coronavac tem eficácia geral de 50,38%. O mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 50%. O imunizante provou, entretanto, que é 100% eficaz para evitar mortes pela doença e entre aqueles que forem infectados, tendo tomado a vacina, 78% não vão apresentar nenhum sintoma ou terão sintomas leves.

Butantan tem seis milhões de doses da Coronavac prontas para uso. Foto - Butantan
Butantan tem seis milhões de doses da Coronavac prontas para uso. Foto – Butantan

Significa que a vacinação em massa vai reduzir drasticamente o número de mortes pela Covid-19 e vai desafogar o sistema de saúde do país, que está sobrecarregado por conta do aumento da infeção verificada no início desse ano. Outras vantagens da Coronavac: o preço e o processo de armazenamento, que pode ser feito em refrigeradores comuns, o que é importantíssimo num país de dimensões continentais como o Brasil.

A Coronavac já começou a ser usada na China, Indonésia e na Turquia.

Eficácia da vacina de Oxford

A Vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford pelo laboratório AstraZeneca tem eficácia média de 70% já na aplicação da primeira dose e é 100% eficaz para evitar casos graves da doença e, consequentemente, a hospitalização dos pacientes.

Vacina da Universidade de Oxford, que será usada no Brasil, 70%. Foto - AstraZeneca
Vacina da Universidade de Oxford, que será usada no Brasil, 70%. Foto – AstraZeneca

Segundo pesquisadores da AstraZeneca, 22 dias após a aplicação da primeira dose da vacina, já há proteção de 100% contra casos graves e hospitalizações e 70% contra casos moderados e leves. E três meses depois, aplicando uma dose de reforço, o sistema imune é estimulado e com essa estimulação os casos moderados e leves são protegidos em até 80%.

O uso em massa das vacinas de Oxford e Coronavac no Brasil será fundamental para controlar a pandemia no país, o segundo do mundo em número de mortes pela Covid-19.

A vacina de Oxford começou a ser usada na Índia e tem uso emergencial aprovado no Reino Unido.

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