Rússia promete para setembro vacina contra Covid-19

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Imagem de Ri Butov - Pixabay
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A Rússia vai começar a produzir uma vacina contra a Covid-19 em setembro, conforme informações da vice-primeira-ministra para Política Social, Trabalho, Saúde e Segurança Social, Tatiana Golikova. Segundo ela, os testes clínicos serão realizados em julho, o registo estatal em agosto e a produção começará já no mês seguinte.

Embora a descoberta de uma vacina seja um processo que costuma demorar anos, o diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamalei, Alexandr Gintsburg, informou que a vacina foi testada de forma não oficial com a ajuda de voluntários e todos os pacientes estão bem e desenvolveram imunidade ao coronavírus.

Segundo o diretor do Gamalei, que vai fabricar a vacina em parceria com o Ministério da Defesa, o medicamento também checou a ser testado em 50 solados (45 homens e 5 mulheres). Ainda conforme o diretor, o centro prepara uma vacina de vetor com base no ADN de um adenovírus do tipo SARS-CoV-2.

Há também expectativa de que em setembro a vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida na Universidade de Oxford, no Reino Unidos, comece a ser produzida em grande escala. Entre as mais de 130 vacinas que estão sendo desenvolvidas em todo o mundo, a de Oxford é considerada a mais promissora e será testada a partir de julho em dois mil brasileiros voluntários e em mais de oito mil pessoas em vários países.

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Novo medicamento

A partir desta semana, estará disponível na rede pública de saúde da Rússia o antiviral Avifavir, aprovado pelo Ministério da Saúde, que mostrou bons resultados nos tratamentos de pacientes com a Covid-19 no país. De acordo com as autoridades de saúde russas, o medicamento acelera a recuperação dos pacientes contaminados pelo coronavírus.

Os cientistas russos revelam que o remédio é um genérico do Favipiravir, desenvolvido no Japão (onde tem nome comercial de Avigan), mas que passou por melhorias e modificações para ser usado contra o coronavírus. Em território japonês a droga também está sendo testada para tratamento de pacientes com a covid-19. O governo está investindo cerca de R$ 700 milhões nos trabalhos de pesquisa para comprovar sua eficácia.

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