Rússia começa a usar primeiro remédio para tratar Covid

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Imagem de Arek Socha - Pixabay
Imagem de Arek Socha - Pixabay

O governo da Rússia aprovou um remédio para o tratamento de pacientes com a Covid-19, que começará a ser usado nos hospitais do país a partir do próximo dia 11. Registrado com o nome de Avifavir, o medicamento foi usado, na fase de teste clínico, por 330 pessoas e mostrou, segundo o fabricante, que o vírus foi tratado com sucesso, na maioria dos casos, em quatro dias.

Como ainda não existe nem vacina e nem um tratamento eficaz contra a Covid-19, laboratórios de vários países do mundo realizam pesquisas para encontrar um medicamento que forneça imunidade ou que trate com eficiência a doença. Na Rússia, o fabricante informa que, numa primeira fase, haverá remédio suficiente para tratar 60 mil pessoas por mês.

O Avifavir, conhecido genericamente como Favipiravir, foi desenvolvido pela primeira vez no final dos anos 90 por uma empresa japonesa, que mais tarde foi comprada pela Fujifilm, quando ela entrou para o setor de saúde.

Os cientistas russos teriam feito mudanças no medicamento para aprimorá-lo e o fabricante promete compartilhar os detalhes dessas modificações dentro de duas semanas.

No Japão, a mesma droga está sendo testada, mas com o nome de Avigan. O medicamento ainda não foi aprovado por lá, mas o governo japonês está investindo US$ 128 milhões (o equivalente a R$ 700 milhões) nas pesquisas, apostando nos resultados promissores do seu uso para tratar a Covid-19.

Remdesivir

Nos Estados Unidos, foi aprovado recentemente uma autorização de uso emergencial do remédio Remdesivir, antiviral usado no tratamento do Ebola.

No Japão o medicamento também recebeu autorização da agência reguladora sob o nome de marca Veklurv. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda a possibilidade de liberar o uso desse medicamento no país.

Até o momento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não reconhece nenhuma droga comprovadamente eficaz contra a Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

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