UFMG busca R$ 1,5 milhão para financiar teste para Covid

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Imagem - Mohamed Hassan - Pixabay
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Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão desenvolvendo um teste rápido para diagnosticar a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Para dar continuidade à pesquisa e poder disponibilizar o teste em 60 dias, entretanto, os pesquisadores precisam de um financiamento de R$ 1,5 milhão.

Este pode ser o primeiro teste criado no Brasil, o que vai reduzir a dependência do país deste produto, que hoje é demandado por todo o mundo. Outra grande vantagem do teste que está sendo desenvolvido pela UFMG é o preço: a estimativa é que ele custará R$ 5,00, contra um valor médio de R$ 300 que é cobrado em clínicas particulares.

“Minha expectativa é que após recebermos algum recurso para ter alguém 100% dedicado, teremos os primeiros resultados em 30 dias. Em tempo de ajudar na pandemia, no pior momento que ainda está por vir”, explicou o professor Rodolfo Giunchetti, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que coordena a pesquisa.

O professor Rodolfo Giunchetti coordena pesquisa da UFMG para desenvolver teste rápido para a Covid-19 — Foto: Júlia Duarte/UFMG
O professor Rodolfo Giunchetti coordena pesquisa da UFMG para desenvolver teste rápido para a Covid-19 — Foto: Júlia Duarte/UFMG

A pesquisa só começou, conforme os pesquisadores, porque havia reagentes no laboratório. Mas eles não são suficientes para a conclusão dos trabalhos. Para tentar levantar o recurso necessário, os pesquisadores decidiram pedir doações pela internet.

Importância dos testes

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda aos países que façam o maior número possível de testes, como estratégia para isolar pacientes contaminados. A Coréia do Sul, que adotou essa estratégia, conseguiu um controle maior do vírus.

Os testes hoje são importados, em boa parte da China, e têm custo alto. Com o teste desenvolvido pela UFMG, ao custo de R$ 5,00, o professor Giunchetti acredita que será possível testar grande parte da população, o que pode ajudar o país a deixar paulatinamente o isolamento social, sem comprometer a saúde pública.

Quem quiser mais informações e puder colaborar, clique aqui.

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