Alunos da rede pública vão receber livros literários em 2019

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Livros literários serão entregues na rede pública

Estudantes da rede pública receberão livros literários em 2019, além do material didático, de acordo com o novo formato do Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário (PNLD). A escolha das obras pelas escolas credenciadas ainda não foi iniciada e deve ocorrer em outubro.

De acordo com o Ministério da Educação, a escolha será feita pelas escolas, a partir de uma lista, e levará em conta a opinião dos professores e diretores de escola. No catálogo para o ensino médio, estão livros como a biografia da paquistanesa Malala — a mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz —, o clássico de ficção “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Juxley, e poemas de Cecília Meireles.

Até este ano, o programa destinava os livros literárias apenas para as bibliotecas e para serem usadas em salas de aula. A previsão é que os estudantes recebam dois livros literários.

Para a assessora de projetos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, é importante destacar o aspecto individual da leitura, mas o papel didático da biblioteca não se deve ser esquecido. Ela defende que a escolha dos livros deve ser a mais democrática possível, envolvendo não só os professores, como prevê o programa, mas que alunos também sejam consultados.

“Sempre falamos da necessidade sobre o processo de gestão democrática dentro da escola. Então, a escolha dos livros didáticos também tem que passar por isso, existe todo um trabalho que é feito e pensado para que as escolas possam ter de fato gestão democrática”, disse. “Se professores, diretores e coordenadores pedagógicos puderem discutir com os estudantes a escolha dos livros de literatura e também os livros didáticos, isso sempre é muito mais frutífero porque uma gestão democrática gera apropriação de cultura, então gera educação e aprendizado.”

Regras para escolha dos livros literários

Os professores terão acesso a um guia com resenhas das obras selecionadas pelo programa e a escolha será feita após uma reunião de professores e diretoria da escola. Ainda de acordo com as regras, uma mesma editora não poderá ter dois livros escolhidos. As obras serão devolvidas às escolas depois do período de um ano para reutilização. Cada editora pode inscrever quatro obras para serem selecionadas para o catálogo.

O PNLD não permite que as editoras com obras selecionadas para o catálogo façam ações promocionais, distribuam brindes ou visitem as escolas.

Com informações da Agência Brasil

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