COVID: programa de vacinação é arma poderosa do Brasil

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Estados e municípios estão autorizados pelo STF a importar vacinas contra a Covid-19
Brasil tem poderosa arma contra a covid-19: seu programa de imunização

O Brasil vive dias difíceis em relação à Covid-19, com recordes de mortes por dia. Mas o país tem uma arma poderosa contra a doença que poucos dispõem: um poderoso programa de vacinação construído ao longo de décadas, que tem capacidade para vacinar até 2 milhões de pessoas por dia.

Mas então o que falta para usar essa arma tão poderosa? Vacinas. Ou seja, tão logo o governo consiga comprar uma quantidade maior de imunizantes, o número de pessoas vacinadas vai aumentar rapidamente.

Por enquanto, o Brasil vacinou pouco mais de seis milhões de pessoas. Isso significa menos de 3% da nossa população. Mas o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu 46 milhões de doses de vacinas no próximo mês de março.

Essa quantidade será suficiente para vacinar 23 milhões de brasileiros. Se esses números se confirmarem, cerca de 15% dos brasileiros estarão vacinados já no próximo mês.

Mas Pazuello prometeu também que até julho o país terá disponíveis 230 milhões de doses das vacinas Coronavac e de Oxford. Com essa quantidade, poderão ser vacinadas 115 milhões de pessoas, mais de 50% da população. Ainda assim, restarão outros 50% para serem vacinados.

Estados e municípios

Estados e municípios, por outro lado, vão poder importar vacinas contra a Covid, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal. Significa que há chances de o número de doses disponíveis. Portanto, mais pessoas poderão ser vacinas.

A Bahia, por exemplo, tem um acordo para a compra de 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. Essa vacina tem, comprovadamente, eficácia de mais de 91%. O Estado tem, porém, 15 milhões de pessoas e nem todas precisarão ser vacinadas.

Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Piaui e mais 12 estados também querem comprar imunizantes contra a Covid. O Brasil usa hoje apenas as vacinas de Oxford e a chinesa Coronavac. Mas a Anvisa já aprovou o uso definitivo da vacina da Pfizer e há negociações com o Ministério da Saúde para sua compra.

Todavia, com a decisão do STF, o país poderá comprar outras vacinas: como a russa Sputnik V, a do laboratório americano Moderna, a da Jonhson & Jonhson e a indiana Covaxin.

Portanto, para disparar o gatilho da poderosa arma que o país tem para vencer a Covid-19, basta ter munição, que são as vacinas. Com elas, e a esperança é que cheguem logo, o país vai vencer essa guerra.

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