Vacina de Oxford contra Covid é aprovada no Reino Unido

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Governo do Reino Unido aprovou vacina da Universidade de Oxford para uso emergencial
Governo do Reino Unido aprovou vacina da Universidade de Oxford para uso emergencial

A vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com o laboratório AstraZeneca, foi aprovada para uso emergencial no Reino Unido. O imunizante foi testado em cerca de 7 mil voluntários brasileiros e demonstrou eficácia média de 70%, conforme resultados preliminares divulgados pelo laboratório.

A notícia é particularmente importante para o Brasil, uma vez que a vacina de Oxford é a base do programa de imunização do governo brasileiro contra a covid. O Ministério da Saúde já comprou 100 milhões de doses do imunizante, que chegarão ao país ao longo do primeiro semestre.

A tecnologia para a produção da vacina será repassada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vai fabricar mais 160 milhões de doses no segundo semestre do próximo ano. Para ser usada no Brasil, qualquer vacina precisa de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mas a agência reguladora do país recebeu documentos preliminares sobre as pesquisas e testes feitos no Brasil, o que deve ajudar a acelerar a aprovação do uso emergencial do remédio. A expectativa é que ainda em janeiro já haja uma autorização para a aplicação do imunizante nos brasileiros.

Não há ainda uma data certa para o início da vacinação no país, que pode começar tanto em janeiro, como em fevereiro, conforme informações do Ministério da Saúde. Sendo em janeiro, uma data provável, de acordo com o ministério, é 20 de janeiro.

Eficácia

O resultado da fase preliminar de testes da fase 3, que são feitos para comprovar se a vacina é mesmo eficaz, mostraram que o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford tem eficácia média de 70%. Nos voluntários que receberam duas doses completas da vacina, a eficácia foi de 63%; já entre os voluntários que receberam meia dose e, posteriormente, uma dose completa, a eficácia chegou a 70%.

Por conta dessa divergência, cientistas recomendaram uma revisão nos testes. Recentemente, entretanto, o diretor executivo do laboratório AstraZeneca, Pascal Soriot, anunciou que nos novos testes foi encontrada uma “fórmula vencedora” para atingir eficácia equivalente às vacinas da Pfizer/BioNTech (95%) e da Moderna (94%).

Além da vacina de Oxford, o Brasil terá também, em janeiro, a vacina do laboratório chinês Sinovac, a Coronavac, que foi testada em cerca de 13 mil voluntários brasileiros. Não há dados oficiais sobre a eficácia da vacina do Brasil, embora já se saiba que ela atingiu o percentual mínimo de eficácia recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 50%.

Mas na Turquia, onde a Coronavac também foi testada, ela apresentou eficácia de 91,25%, conforme informação do governo turco. Por lá a coronavac já foi aprovada e deve começar a ser aplicada na população nos próximos dias.

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