Coronavac é aprovada para uso emergencial na China

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Vacina chinesa Coronavac, em teste no Brasil, foi aprovada para uso emergencial na China. Foto - Instituto Butantan-Divulgação
Vacina chinesa Coronavac, em teste no Brasil, foi aprovada para uso emergencial na China. Foto - Instituto Butantan-Divulgação

A vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que está em fase final de testes em 9 mil voluntários brasileiros, foi aprovada para uso emergencial desde julho na China e está sendo aplicada em grupos de risco, como profissionais de saúde. A informação é da agência Reuters, que cita como fonte um alto funcionário do governo chinês.

Em junho, a imprensa chinesa havia informado que funcionários de empresas estatais que viajam para o exterior tiveram permissão para tomar uma vacina desenvolvida pelo laboratório Sinopharm, que está trabalhando em dois imunizantes contra a Covid-19, em fase final de testes em 15 mil voluntários dos Emirados Árabes.

A mídia estatal da China também havia informado que as Forças Armadas do país aprovaram o uso de uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela CanSino Biologics.

Hoje, em todo o mundo, sete vacinas contra a Covid-19 estão na última fase de testes em humanos, quando é aplicada num grande número de pessoas para confirmar sua eficácia e segurança, que foram demonstradas nas testagens anteriores (fases 1 e 2). Quatro delas são chinesas.

Testes no Brasil

Vacina da chinesa Sinovac começou a ser testada em 9 mil voluntários brasileiros. Foto - Sinovac - Divulgação
Vacina da chinesa Sinovac está sendo testada em 9 mil voluntários brasileiros. Foto – Sinovac – Divulgação

A Coronavac está sendo aplicada em 9 mil brasileiros, num trabalho coordenado pelo Instituto Butantan. A expectativa é que essa fase de testes esteja concluída até outubro e já em dezembro, se a vacina for aprovada, ela comece a ser aplicada numa parcela da população brasileira do chamado grupo de risco (idosos e profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas).

O laboratório chinês Sinopharm está negociando com o governo do Paraná para que sua vacina contra o coronavírus também seja testada em voluntários brasileiros. O mesmo governo do Paraná negociou com o governo russo e sua vacina, a Sputnik 5, a primeira do mundo com registro oficial, será testada em 10 mil voluntários brasileiros.

Atualmente, quatro vacinas contra a Covid estão sendo ministradas em 22 mil voluntários brasileiros: da Universidade de Oxford, do laboratório chinês Sinovac, dos laboratórios BionTEch (alemão) e Pfizer (Estados Unidos), que desenvolvem um imunizante em parceria, e da Johnson & Johnson.

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