Novo teste brasileiro para Covid: rápido, barato e eficaz

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Teste da UFPR para detectar Covi-19 fica pronto em 12 minutos. Foto - redes sociais
Teste da UFPR para detectar Covi-19 fica pronto em 12 minutos. Foto - redes sociais

Um teste rápido, barato e eficaz para detectar a Covid-19 deve chegar, muito em breve, aos postos de saúde de todo o país. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), fica pronto em 12 minutos, o custo, por unidade, no laboratório, é de apenas R$ 5, e o índice de acerto é de 98%.

O método é resultado de cinco meses de trabalho dos cientistas. Primeiro, eles desenvolveram um teste rápido específico para Covid. Nessa versão, o resultado era dado em três horas com 92% de acerto. Os pesquisadores decidiram, entretanto, aperfeiçoar o estudo usando a nanotecnologia.

Segundo os professores da universidade, partículas metálicas microscópicas foram misturadas com as amostras de sangue e o material genético do vírus. As reações, que no método tradicional aconteciam só nas placas de plástico, aqui envolvem todas as partículas. E um reagente provoca a mudança de cor quando o resultado dá positivo para Covid.

“O azul é o positivo e o branco, o sem cor, é o negativo”, explica o professor Luciano Huergo, um dos pesquisadores. Com essa técnica, os pesquisadores reduziram gastos e aceleraram processos. Outro aspecto fundamental, além da rapidez e do preço: o índice de acerto. Das 50 amostras analisadas, o novo teste acertou o resultado de 49.

Nanopartículas

Professor Luciano Huego, um dos coordenadores da pesquisa que desenvolveu teste rápido para Covid-19. Foto - UFPR - Divulgação
Professor Luciano Huego, um dos coordenadores da pesquisa que desenvolveu teste rápido para Covid-19. Foto – UFPR – Divulgação

“Essas nanopartículas são revestidas com a proteína N, que é um pedaço do novo coronavírus. Nós conseguimos aumentar a superfície de contato da proteína viral com a solução, então isso acelera muito a interação com os anticorpos. E a gente usa então ímãs que vão captar essas nanopartículas e fazer com que o processo aconteça num tempo muito curto e seja bastante preciso”, assinala o professor Luciano Huergo.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) já encaminhou o registro de patente do novo teste e aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que sua produção seja feita em grande escala. Para isso, a instituição está também em busca de um parceiro para produzir os testes.

Embora não haja ainda uma dada precisa para que estes testes estejam disponíveis na rede pública, os pesquisadores da UFPR acreditam que isso ocorrerá brevemente. “A pessoa vai chegar num posto de saúde, tirar uma gotinha de sangue da ponta do dedo e já ter o resultado do teste em poucos minutos“, afirma o pesquisador Luciano Huergo.

Com informações do G1 e JN

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1 COMMENT

  1. O problema é que esses testes nunca chegam ao mercado. Alias, chega sim, final do ano que vem onde já não tem tanta procura e a china já inventou um método de R$ 1,00, fora que o teste custa R$ 5,00 mas o revendendo quer R$ 200,00 na ponta. Não é mole não.

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