Ótima notícia: vacina de Oxford para Covid é segura e eficaz

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Vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra Covid-19 é considerada a mais promissora do mundo. Foto - Redes sociais - reprodução
Vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra Covid-19 é considerada a mais promissora do mundo. Foto - Redes sociais - reprodução

Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram hoje pela manhã que a vacina que ela vem desenvolvendo contra a Covid-19 é segura e eficaz. O resultado era esperado com grande expectativa pela comunidade científica, uma vez que o imunizante da universidade inglesa é considerado o mais promissor do mundo contra o coronavírus.

Os dados divulgados hoje se referem aos resultados das fase 1 e 2 dos testes em humanos. A fase 3, que testa a vacina num grande número de pessoas, está em desenvolvimento, inclusive no Brasil. Por aqui, um grupo de 3 mil voluntários vai receber a vacina de Oxford, que está sendo criada em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

As fases 1 e 2 dos testes foram realizadas no Reino Unido com 1.077 voluntários. Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.

As chamadas Células T são células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas). Elas foram detectadas 14 dias após a aplicação da dose. Já os anticorpos, capazes de destruir o próprio vírus, foram identificados 28 dias após a administração da vacina.

CoronaVac

Produção da vacina no Instituto Butantan - Foto - Instituto Butantan
Produção da vacina no Instituto Butantan – Foto – Instituto Butantan

Um lote de 20 mil doses da vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech, que será testa em 9 mil voluntários chegou hoje (20-07) de madrugada no Brasil. As primeiras doses do medicamento chamado CoronaVac serão aplicadas amanhã em profissionais selecionados no Hospital das Clínicas de São Paulo. Depois disso começam os testes em outros centros.

Voluntários de cinco estados e também do Distrito Federal vão receber a vacina do laboratório chinês. As doses que chegaram hoje serão distribuídas para 12 centros de pesquisas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Brasília.

Em Minas, os testes serão realizados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com um grupo de 800 voluntários, todos eles profissionais da área de saúde.

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