O Ministério da Saúde da Itália lançou no último fim de semana uma campanha contra o abandono de animais. O objetivo da ação, que foi chamada de “Inseparáveis nas férias”, é fazer com que as pessoas possam estreitar suas relações com seus pets ao longo do verão no Hemisfério Norte.
“Os nossos amigos animais merecem amor e carinho constantes todos os dias porque o único lugar certo para eles é ao nosso lado”, destacou o Ministério da Saúde do país.
A ação para evitar o abandono de animais é acompanhada por um filtro no Instagram para que fotos de donos com seus animais de estimação possam ser compartilhadas nas redes sociais.
Na Itália, a pessoa que abandona um animal corre o risco de pegar até um ano de prisão ou pagar uma multa que pode chegar até 10 mil euros (R$ 53,1 mil).
Em 2022, um estudo da Agência Nacional de Proteção Animal (Enpa) apontou que quase 60 mil animais de estimação foram abandonados por seus donos entre os meses de janeiro e setembro.
A campanha do Ministério da Saúde da Itália é uma iniciativa importante para conscientizar as pessoas sobre a importância de não abandonar seus animais de estimação. Ao compartilhar suas fotos com seus pets nas redes sociais, os donos podem ajudar a divulgar a campanha e fazer com que mais pessoas se conscientizem sobre o problema do abandono animal.
Se você está pensando em abandonar seu animal de estimação, reconsidere. Existem muitas organizações que podem ajudá-lo a encontrar um novo lar para seu pet. Você também pode optar por deixar seu animal de estimação com um familiar ou amigo. Abandonar um animal é um crime e pode ter consequências graves.
No Brasil
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de cães no Brasil é da ordem de 149 milhões. Desses, cerca de 20 milhões foram abandonados. No caso dos gatos, outro animal de estimação, os abandonados chegam a 10 milhões.
Mas no país é crime abandonar animal doméstico. A lei federal nº 9.605/98 estabelece pena de prisão e multa, que podem ser aumentadas se o ato resultar na morte do animal. Uma nova lei de 2020 (lei federal nº 14.064/20) aumentou a pena de detenção, que era de até um ano, para até cinco anos para quem cometer esse crime.
