Covid-19: pesquisa mostra importância de pets para jovens

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Convívio com os pets reduz estresse dos estudantes em tempos de pandemia. Foto - Pixabay
Convívio com os pets reduz estresse dos estudantes em tempos de pandemia. Foto - Pixabay

Qual o papel dos pets na vida das crianças e jovens em tempos de pandemia? Uma pesquisa realizada com 2.000 pais dos Estados Unidos e Reino Unido mostrou que o convívio com os bichinhos em período de isolamento social tem sido fundamental. O contato com cães e gastos ajudou a reduzir o estresse da criançada e até melhorar a função cognitiva dos estudantes.

Entre os 2.000 mil pais entrevistados, 83% deles responderam que os gatos e cães ajudaram os filhos a se sentirem menos solitários durante o isolamento social. Outras conclusões da pesquisa, que foi realizada entre janeiro e março deste ano, são as seguintes:

72% alegaram que a criança fica mais motivada com um animal de estimação por perto;

56% chegaram a dizer que ter um animal em casa ajudou a melhorar o desempenho acadêmico dos filhos;

83% disseram que os pets ajudam a reduzir a ansiedade dos filhos;

85% afirmaram que ter um gato ou cão em casa tornou o aprendizado virtual mais agradável para os jovens.

Convívio com a criançada beneficia também os animais
Convívio com a criançada beneficia também os animais

Mas há também outros benefícios desse convívio dos jovens e pets nessa fase de isolamento. Motivação para os estudos, interesse na prática de atividade física, aumento da autoconfiança dos filhos e tem ajudado a manter a rotina. Outra descoberta importante: o relacionamento com os animais ajudou a melhorar o humor de toda a família.

Benefício para os pets

Mas esse convívio maior, por conta da pandemia, tem sido muito importante também para os animais, como mostrou a pesquisa. Entre os pais entrevistados, 87% afirmaram que o tempo extra foi também agradável para o pet e 77% disseram que o pet ficou mais calmo.

Os pais também deram sugestões para quando as aulas voltarem a serem ministradas presencialmente, no ritmo pré-pandemia. Uma das sugestões é que haja maior interação, de forma regular, embora controlada, dos animais com os jovens no ambiente escolar.

Na opinião dos pais, esse contato mais frequente dos estudantes com os animais nas escolas ajudaria nos aprendizado de seus filhos e daria a eles mais confiança e felicidade.

Para 80% dos entrevistados, a interação controlada com pets deve ser usada nas escolas à medida que os alunos começam a fazer a transição para outras turmas. Outros 75% disseram que as escolas devem investir mais na introdução de animais no ambiente tradicional de sala de aula.

A pesquisa foi feita entre janeiro e março deste ano pela empresa norte-americana Mars, donas de marcas conhecidas no mercado brasileiro, como Pedigree e Whiskas. Além de alimentos para animais de estimação, a empresa também atua nos ramos de confeitos (balas, chocolates e gomas) e pesquisa.

Com informações da InPress Porter Novelli

1 COMMENT

  1. O principal motivo para se adotar (não comprar) um animal de estimação não deveria ser reduzir o estresse das crianças em tempos de pandemia, melhorar a função cognitiva dos estudantes, diminuir a solidão dos filhos e/ou reduzir sua ansiedade. Esta é uma prioridade para o bem estar das pessoas, quando o foco deveria ser, principalmente, a felicidade do animal. Um percentual egocêntrico baseado no quanto uma espécie pode dar mais do que receber da espécie humana. No entanto, protetores voluntários de animais, quando os resgatam das ruas, sujos, idosos, feridos, abandonados, sarnentos e mutilados, estão visando o bem estar DELES, muito mais do que o próprio, já que resgatar um animal da rua implica em despesas com veterinários e preocupações com a adoção dele, isto é, em termos materiais, nenhum lucro, apenas “prejuízo e perda de tempo”. Na verdade, em toda adoção, seja de uma criança ou de um animal, há que se pensar na felicidade do adotado, já que animais e pessoas não são “tapa buraco” de emoções e sentimentos que estão faltando. Quem ama os animais os prioriza, para que sejam felizes ou menos maltratados do que eram, esse o mote. Brinquedos, jogos e diversões adaptadas à reclusão da pandemia, podem resolver os problemas das crianças e adolescentes ansiosas, solitárias ou estressadas. Animais são seres vivos que precisam, assim como nós, de acolhimento, equilíbrio e proteção, ainda que exista a minoria dos “pets terapeutas” que interagem em hospitais e asilos, à guisa de complemento emocional ao tratamento indispensável deles. A maioria dos cães e gatos são seres carentes, nem sempre preparados para suprir carências humanas, ainda que consigam unir o útil de serem salvos, ao agradável de ajudar quem os salvou. Aí, gente boa, é mamão com açúcar. Fora disso, para os animais, é fria.

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