Fiocruz vai, finalmente, começar produzir vacina de Oxford

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Fiocruz recebe insumo da China e vai poder iniciar produção da vacina de Oxford. Foto - divulgação
Fiocruz recebe insumo da China e vai poder iniciar produção da vacina de Oxford. Foto - divulgação

A Fiocruz recebeu o primeiro lote de insumos para começar a produzir a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. Com o produto, o laboratório vai conseguir produzir 2,8 milhões de doses, suficientes para vacinar 1,4 milhões de brasileiros.

Ainda neste mês de fevereiro, a Fiocruz vai receber mais dois carregamentos do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo), que serão suficientes para produzir aproximadamente 12 milhões de doses. Até o final de março, o laboratório brasileiro espera conseguir entregar ao Ministério da Saúde um total de 15 milhões de doses.

Pelo acordo entre a Fiocruz e o laboratório sueco-britânico AstraZeneca, que desenvolveu a vacina junto com a Universidade de Oxford, até junho o laboratório brasileiro deverá entregar, no total, 100 milhões de doses do imunizante. A direção da Fiocruz assegura que, apesar do atraso na entrega do IFA, que é importado da Chinas, vai cumprir esse cronograma.

Coronavac

Butantan também vai intensificar produção da vacina Coronavac
Butantan também vai intensificar produção da vacina Coronavac

O Instituto Butantan também recebeu da China um novo carregamento de IFA, que serão suficientes para que o laboratório produza mais 8,6 milhões de doses da Coronavac, do laboratório Sinovac, que já começou a ser aplicada na população brasileira. O insumo vai permitir a produção de 8,6 milhões de vacinas.

Na próxima quarta-feira, dia 10, o Butantan vai receber novo carregamento de IFA, com o qual vai produzir mais 8,6 milhões de doses. Portanto, ainda em fevereiro, serão produzidas 17,2 milhões de doses do imunizante Coronavac, o que vai permitir a vacinação de 8,6 milhões de pessoas.

Para acelerar o programa de vacinação no Brasil, o Ministério da Saúde está negociando a compra de 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V, desenvolvida na Rússia, e da Covaxin, de um laboratório da Índia. Essas duas vacinas, para serem usadas nos brasileiros, ainda precisam de aprovação da Anvisa.

A Sputnik V vai ser produzida também no Brasil pelo laboratório União Química. A empresa diz que tem capacidade de produzir 8 milhões de doses por mês.

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