Covid: vacinação é reforçada com mais 7 milhões de doses

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Vacina russa Sputnik V já está sendo aplicada em alguns países, como a Argentina. Foto - redes sociais
Vacina russa Sputnik V já está sendo aplicada em alguns países, como a Argentina. Foto - redes sociais

A campanha de vacinação no Brasil contra a Covid-19 acaba de ganhar um reforço de quase 7 milhões de doses. Chegou ao país, vindo da Índia, um carregamento de 2 milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de mais 4,8 milhões de doses da Coronavac.

Essa quantidade já começou a ser distribuída aos Estados. Com as 6 milhões de doses do início da campanha nacional de imunização, o país já conta com cerca de 13 milhões de doses de vacinas, suficientes para imunizar 6,5 milhões de brasileiros, já que as vacinas exigem a aplicação de duas doses.

A disponibilidade de vacinas no Brasil deve aumentar a partir de fevereiro. O Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aguardam da China os insumos para a fabricação dos imunizantes no país.

O Butantan espera para os próximos dias o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir, no curto prazo, mais 11 milhões de doses da Coronavac. Já a Fiocruz aguarda o IFA para a produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório sueco-britânico AstraZeneca.

Produção no Brasil

O Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses da vacina de Oxford. A Fiocruz informa que vai entregar 50 milhões de doses até abril e as outras 50 milhões estarão prontas até o final de junho. Já o Butantan diz que vai conseguir fabricar 46 milhões de doses da Coronavac até abril.

Vacina russa Sputnik V já está sendo aplicada em alguns países, como a Argentina. Foto - redes sociais
Vacina russa Sputnik V já está sendo aplicada em alguns países, como a Argentina. Foto – redes sociais

Há também boas chances de que seja produzida no Brasil a vacina russa Sputnik V. A fabricação por aqui ficará a cargo do laboratório União Química. O diretor de negócios do laboratório, Rogério Rosso, informou para a agência de notícias Reuters que tem condições de produzir 8 milhões de doses da vacina por mês.

Parte da produção será exportada para países da América Latina, inclusive a vizinha Argentina, que já está usando a Spunik V para imunizar sua população contra a Covid-19.

O governo da Bahia tem um acordo prévio com autoridades russas para a compra de 50 milhões de doses da Sputnik. Segundo o governador da Bahia, Rui Costa, a Rússia já pode enviar para o Estado um total de 10 milhões de doses da vacina, suficientes para vacinar 5 milhões de baianos. Mas para ser aplicada no Brasil, é necessária a autorização da Anvisa.

A Sputnik V já está sendo usada em larga escala na Rússia e em outros países, como a Argentina. Ela foi desenvolvida pelo laboratório Gamaleya, foi a primeira do mundo contra a Covid a ser registrada e tem, segundo seus fabricantes, eficácia de 91%.


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