Vacina de dose única para Covid-19 entra na fase final

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Imagem - Arek Socha - Pixabay
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A Johnson & Johnson iniciou a última fase de testes de sua vacina contra a Covid-19. Serão vacinados 60 mil voluntários de vários países, inclusive dos Estados Unidos e do Brasil. O grande diferencial do imunizante é que ele será aplicado em dose única, ao contrário, por exemplo, das vacinas de Oxford e da chinesa Coronavac, que vão exigir duas doses.

No Brasil, a Johnson já tem autorização da Anvisa para iniciar os testes, mas eles só devem começar, efetivamente, no início de outubro. Cerca de 8 mil voluntários de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte vão receber o imunizante.

Chamada Ad26.COV2.S, a vacina de dose única da Johnson & Johnson é uma grande aposta do governo do Estados Unidos no enfrentamento da pandemia do coronavírus. E um dos motivos do otimismo está exatamente no fato de ela exigir uma única aplicação, o que facilitaria também o armazenamento e capacidade de produção em larga escala.

Grande investimento

O governo americano já investiu cerca de US$ 1,5 bilhão (mais de R$ 8 bilhões) no desenvolvimento dessa vacina. A expectativa do diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, é que haja resultados mais concretos sobre o imunizante entre dezembro e janeiro.

A empresa já anunciou que terá capacidade para produzir, no próximo ano, 1 bilhão de doses da vacina de dose única. Ela informou também que, enquanto durar a pandemia, o imunizante será comercializado para vários países do mundo a preço de custo.

Além de Estados Unidos e Brasil, os 60 mil voluntários que vão participar da fase 3 de testes da vacina da Johnson & Johnson (que é feita para confirmar sua segurança e eficácia em larga escala) serão recrutados na África do Sul, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.

Testes no Brasil

No Brasil, voluntários estão participando da fase final de testes de vacinas contra a covid-19 desenvolvidas pela Universidade de Oxford, pelo laboratório chinês Sinovac e pelo consórcio Pfizer/BioNTech. Todas essas podem ser aprovadas para uso emergencial ainda este ano.

Também anunciaram que vão testar seus imunizantes em brasileiros a chinesa Sinopharm e o governo da Rússia, com sua vacina Sputinik 5, a primeira do mundo contra a Covid-19 a ser oficialmente registrada.






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