Beber café reduz risco de Parkinson, Alzheimer e câncer

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Pesquisas mostram que consumo de café ajuda a reduzir riscos de várias doenças. Imagem - Pixabay
Pesquisas mostram que consumo de café ajuda a reduzir riscos de várias doenças. Imagem - Pixabay

Um estudo das Universidades de Southampton (Inglaterra) e Edimburgo (Escócia), que acaba de ser publicado na revista BMC Public Health, mostra que beber café reduz os riscos de desenvolver doenças hepáticas. Outros estudos revelaram que o consumo da bebida também reduz o risco de Parkinson e ajuda a prevenir o diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, Alzheimer e até cálculos biliares.

Pesquisadores das duas universidades examinaram quase meio milhão de pessoas de um banco de dados do Reino Unidos. Entre os participantes, 78% (384.818 pessoas) consumiam café moído ou instantâneo com cafeína ou descafeinado. Outros 22% (109.767) não bebiam nenhum tipo de café. 

Os consumidores de café, mostrou o estudo, tinha risco reduzido de 21% de doença hepática crônica, de 20% de doença hepática crônica ou gordurosa e 49% de morte por doença hepática crônica. O benefício máximo foi observado no grupo que bebeu café moído, que contém altos níveis dos ingredientes kahweol e cafestol, que se mostraram benéficos contra doenças crônicas do fígado em animais.

Para conseguir tais benefícios, mostrou o estudo, as pessoas precisam consumir, em média, de 3 a 4 xícaras de café por dia.

Outros benefícios

Beber café com regularidade faz bem à saúde. Foto - redes sociais
Beber café com regularidade faz bem à saúde. Foto – redes sociais

Relatório da Universidade de Harvard já havia mostrado que há evidências consistentes de estudos epidemiológicos de que o maior consumo de cafeína está associado a um risco 24% menor de desenvolver a doença de Parkinson. Outro estudo, da mesma universidade, com 330 mil pessoas, mostrou que 24% de pessoas que bebem café têm risco menor de desenvolver depressão.

Harvard também já havia relatado evidências de que o café pode ajudar a prevenir diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, Alzheimer e até cálculos biliares. Os maiores beneficiários são aqueles que tomam entre duas e quatro xícaras por dia.

Por ser uma bebida energética, há relatos de que o consumo em excesso de café pode provocar tremores e elevar a frequência cardíaca. Mas dados de Harvard também mostram que bebedores de café têm risco mais baixo para várias doenças cardíacas e eventos como acidente vascular cerebral (AVC).

De vilão a mocinho

O café, assim como a carne vermelha, chegou a entrar, em 1991, numa lista de produtos considerados cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas em 2016, a OMS retirou o café dessa lista, após os vários estudos científicos demonstrando os benefícios da bebida.

Estudos de instituições respeitadas mundo afora constataram que o café realmente ajuda na prevenção de certos tipos de câncer, como melanoma e câncer de próstata. Um estudo recente, da Universidade de Nottingham, também revelou que o café estimula a produção da chamada gordura marrom, que ajuda a combater a obesidade.

Está claro, portanto, que, além do sabor e do aroma que encantam milhares de apreciadores mundo afora, beber café só traz benefícios. Boa notícia especialmente para os mineiros, uma vez que Minas Gerais é o principal produtor de café do Brasil (que é o maior produtor do mundo).

Com informações do site GNN e Universidade de Harvard

1 COMMENT

  1. Tendo em vista que a Ciência, por mais respeitável, vive se contradizendo, provendo vilões a mocinho e vice versa, melhor faz quem se aconselha com a prudência antes de pôr em prática o “ultimo” estudo da Ciência que, na verdade, é sempre o penúltimo.

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