Líderes das nações mais importantes do mundo estão se vacinando contra a Covid-19, uma forma de estimular a imunização, não deixando dúvidas sobre a segurança e a eficácia das vacinas que já começaram a ser aplicadas em alguns países. Presidente eleito dos Estados Unidos, a maior potência mundial, Joe Biden, de 78 anos, vai receber a vacina da Pfizer/BioNTech nesta segunda-feira, dia 21, que demonstrou eficácia de 95%.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, 71 anos, foi vacinado no último sábado, também com o medicamento da Pfizer/BioNtech. “Pedi para ser vacinado primeiro, junto do ministro da Saúde, Yuli Edelstein, para dar o exemplo e encorajar a população a se vacinar. Eu acredito nesta vacina”, afirmou.
A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, 94 anos, e o príncipe Phillip, que vai completar 100 anos, também serão vacinados publicamente para incentivar a vacinação na Inglaterra, primeiro país do mundo a começar, em 8 de dezembro, a vacinação em massa. A imunização, que também será pública, só não ocorreu porque os membros da realeza não querem furar a fila, embora estejam, pela idade, no grupo de prioritários.
Ex-presidentes dos EUA
No próximo dia 27, os 27 países da União Europeia vão começar a vacinar sua população. Alguns líderes dessas nações, como a primeira-ministra da Alemanha, Ângela Merkel, também vão receber a vacina publicamente.
Quem também fará questão de exibir publicamente o momento exato em que estiverem sendo vacinados serão os ex-presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George Bush e Bill Clinton. O governo norte-americano já aprovou o uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19.
Além do medicamento do laboratório americano Pfizer, desenvolvido em parceria com o laboratório alemão BioNTech, que já começou a ser aplicado, foi também aprovada a vacina da Moderna, que tem eficácia de 94%. Os Estados Unidos são o país mais afetado do mundo pelo novo coronavírus, com mais de 315 mil mortes.
As autoridades sanitárias do país pretendem vacinar, ainda em dezembro, 20 milhões de americanos e 100 milhões até março, o que representa quase um terço da população do país, que é de cerca de 330 milhões de pessoas. A meta do governo norte-americano é vacinar entre 75% e 80% da população, o que poderá ocorrer até meados do próximo ano.
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