O Reino Unido está próximo de se tornar o primeiro país do mundo ocidental a iniciar a vacinação em massa contra a Covid-19. O governo britânico, conforme informações do jornal Fiancial Times, deverá aplicar as primeiras doses já no dia 7 de dezembro. O imunizante a ser usado será o dos laboratórios Pfizer/BioNTech, que demonstrou eficácia de 95%.
Para iniciar a vacinação, o governo espera apenas a liberação da agência regulatória do Reino Unido, o que é aguardado para os próximos dias. Foram encomendadas 40 milhões de doses da vacina, que serão suficientes para vacinar 20 milhões de pessoas, já que são necessárias duas doses.
As vacinas da Pfizer serão entregues no serviço nacional de saúde (National Health Service, NHS), um serviço público considerado modelo. Os primeiros a receber as vacinas deverão ser exatamente os profissionais de saúde, uma vez que eles estão na linha de frente do combate à doença. Depois, deverão ser vacinadas as pessoas com mais de 80 anos.
O processo de vacinação nos países do Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), que têm uma população estimada em 67 milhões de pessoas, deve se intensificar com a aprovação, nos próximos dias, da vacina desenvolvida pela universidade britânica de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca.
Os responsáveis pelas pesquisas divulgaram semana passada que a vacina de Oxford tem eficácia que pode chegar a 90% (em média, 70%), mas os resultados estão sendo revistos. A expectativa é que novos resultados sejam divulgados nos próximos dias.
Importante para o Brasil
A aprovação em caráter definitivo da vacina de Oxford é extremamente importante para o Brasil, uma vez que o governo brasileiro já garantiu a compra de 100 milhões de doses, sendo que 30 milhões de doses poderão ser entregues até o final de dezembro ou início de janeiro. Outras 70 milhões de doses serão fabricadas no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz.
Na fase 3, feita para confirmar a segurança e eficácia do medicamento, a vacina de Oxford foi aplicada em aproximadamente 8 mil voluntários brasileiros, inclusive de Minas Gerais, num trabalho que foi coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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