Imunizante de Oxford é eficaz em jovens e pessoas idosas

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Vacina de Oxford demonstrou ser eficiente em jovens e também em idosos
Vacina de Oxford demonstrou ser eficiente em jovens e também em idosos

A vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca produz resposta imunológica em idosos e também em jovens. Foi o que informou hoje, em comunicado, o AstraZeneca, revelando também que as reações adversas foram menores entre as pessoas mais velhas.

O imunizante de Oxford está sendo testado em brasileiros e sendo confirmada sua segurança e eficácia, o que é esperado para novembro, ele será produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Os resultados são positivos e promissores e nos alenta muito nesse momento em que estávamos precisando de boas notícias”, comemorou a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz.

O jornal britânico “Financial Times” havia divulgado hoje (26) mais cedo que a vacina de Oxford gerou uma forte resposta imune entre os idosos. A idade é um dos principais fatores de risco para a covid-19, uma vez que o sistema imunológico costuma ficar mais debilitado com o passar do tempo. Por essa razão, o grupo é o que mais precisa de proteção contra o novo coronavírus.

“É encorajador ver que as respostas de imunogenicidade foram semelhantes entre adultos mais velhos e mais jovens e que a reatogenicidade foi menor em adultos mais velhos, onde a gravidade da doença Covid-19 é maior”, disse um porta-voz da AstraZeneca para a agência de notícias Reuters.

Acordo com Brasil

O governo brasileiro firmou um acordo com o laboratório AstraZeneca para comprar 100 milhões de doses do imunizante de Oxford, que está sendo testado no Brasil com 8 mil voluntários. Se os resultados dos testes demonstrarem que ela é segura e eficaz, 30 milhões de doses poderão chegar ao país em dezembro.

Nessa hipótese, há chances de que a vacinação de parte da população brasileira, especialmente profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco, como idosos, comece ainda no mês de dezembro. Pelo acordo com a AstraZeneca, as demais 70 milhões de doses serão produzidas pela Fiocruz no primeiro semestre do próximo ano.

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