Homem que vai a exame pré-natal cuida mais da saúde

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Novembro azul é o mês da saúda do homem

Depois do Outubro Rosa, chegou a vez do Novembro Azul. O tema da campanha deste ano é “Homem, da Infância à Velhice, Cuide de Sua Saúde, de Novembro a Novembro”. A proposta é chamar a atenção da população, dos gestores e dos profissionais de saúde para a importância de olhar para a saúde do homem de forma integral, e não apenas para a questão da próstata.

Durante todo o mês de novembro, ações de comunicação do Ministério da Saúde vão ocupar as redes sociais, a TV e o rádio.

Um dado positivo levantado pelo Ministério foi o resultado de um estudo que indica que 72,25% dos pais ou cuidadores entrevistados  participaram das consultas de pré-natal com suas parceiras. Desse total, 80,71% afirmaram que esse envolvimento os motivou a cuidar melhor de sua saúde.

Ou seja, 8 de cada 10 homens que participaram de consultas de pré-natal ficaram mais cuidadosos com sua saúde.

“Os dados demonstram que a paternidade é a principal porta de entrada do homem na unidade de saúde para que ele também se cuide”, informa nota do Ministério.

O estudo é a terceira etapa da pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado. Foram feitas 37.322 entrevistas com pais ou cuidadores que assumiram a figura paterna e que acompanharam o pré-natal, parto e pós-parto de crianças nascidas no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2015.

O objetivo do estudo, de acordo com a pasta, é obter dados sobre acesso, acolhimento e cuidados com a saúde masculina nos serviços públicos de saúde e levantar informações sobre o envolvimento do pai no pré-natal e no nascimento da criança. A coleta de informações foi feita entre março de 2017 e março deste ano.

Saúde do homem em números

Embora a pesquisa aponte maior conscientização em relação à saúde, ainda é alto o número de homens que não têm na sua rotina o cuidado com a saúde. Quando questionados sobre o costume de buscar estabelecimentos públicos de saúde, 36,36% dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de ir a esses locais. Desse total, 47,57% informaram como motivo nunca ter precisado, falta de interesse ou não gostar de hospital.

Dados do ministério mostram que, em 2017, foram registrados, no SUS, 533 milhões de atendimentos ambulatoriais e 4,3 milhões de procedimentos hospitalares em homens. No mesmo período, no âmbito da estratégia Pré-Natal do Parceiro, foram registradas 3.795 consultas e 31.732 exames de detecção do HIV e sífilis no parceiro ou na gestante.

O Sistema de Informações de Mortalidade da pasta mostra que, em 2016, 736.842 homens morreram em todo o país. Entre as principais causas de morte estão: tipos diversos de câncer (112.272), como próstata, fígado, pulmonar e de pele; doenças do coração (68.018); agressões (56.409); acidentes (84.139), em especial de transporte (31.565); doenças cerebrovasculares (51.753) e gripe e pneumonia (41.695).

Com informações da Agência Brasil

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