5 práticas fáceis de adotar que melhoram seu bem-estar

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Adotar práticas no cotidiano vão melhorar a sensação de bem-estar

Diante de tantos desafios que a rotina contemporânea impõe, sentir-se bem e pleno parece impossível para muita gente. Estresse diário no trânsito, preocupação com a carreira e com família, crise financeira: tudo isso diminui, pouco a pouco, a sensação de bem-estar.

O fato é que nos preocupamos tanto com outras coisas que acabamos nos deixando em segundo plano, abrindo mão de buscar alternativas para nos sentirmos melhor. Algumas mudanças de hábito, porém, podem ajudar a recuperar a energia e a disposição.

É importante tomar a decisão de se cuidar. Afinal, a sensação de mal-estar causada por preocupação excessiva pode desencadear problemas sérios. E não há como negar que temos sido empurrados para um estilo de vida prejudicial à saúde mental.

Assim, as taxas de transtorno de ansiedade e de depressão têm disparado no mundo, e o Brasil não fica atrás: segundo um estudo publicado em 2017 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), somos o país mais ansioso do mundo.

Para afastar as chances de desenvolver transtornos como esses, é fundamental procurar estar bem, e pensar em si mesmo de vez em quando. Vale um exercício de autorreflexão e perguntar-se, honestamente: o que você tem feito para se sentir melhor? Não existem soluções milagrosas, mas separamos cinco práticas que certamente trarão mais bem-estar para a sua vida.

Faça um exercício físico

Esqueça o que pregam os adeptos de um estilo fitness em busca de um padrão de beleza: aqui, o importante é sentir-se bem. E há um grande impacto da prática de qualquer tipo de exercício na saúde física e mental. Suar a camisa por pelo menos 30 minutos todos os dias já ajuda muito. Sabia que, além de trabalhar o corpo, a atividade física também exercita a mente?

O melhor é que qualquer atividade já ajuda, e você pode fazer de acordo com sua disponibilidade: desde contratar um personal trainer de academia de ginástica até uma simples caminhada na praça perto da sua casa.

Opções não faltam, mas você tem que experimentar algumas modalidades até descobrir qual atividade vai lhe trazer mais prazer: se práticas coletivas (como a dança) ou solitárias (como a corrida), se você gosta de estar junto à natureza (como pedalar em um parque) ou da praticidade de um ambiente fechado (como fazer yoga em um estúdio) etc. Use aulas experimentais para descobrir sua preferência!

Desligue o celular

Sinal dos tempos, o smartphone se tornou item indispensável na nossa rotina, mas saber quando deixá-lo de lado também faz bem. Não é preciso estar disponível 24 horas por dia para todo mundo, assim como é legal desligar-se do mundo por alguns momentos.

Você não precisa saber tudo o que acontece em tempo real, certo? O estresse mental causado pelo excesso de informação prejudica todo o organismo e está ligado ao aumento de casos de insônia, ansiedade e até depressão.

Liberte-se e aproveite seu tempo livre longe desses aparelhinhos. Vale começar aos poucos: em um encontro com os amigos, esquecer o celular por alguns instantes e se concentrar na conversa é uma boa pedida.

Assim, devagar, você abandona o hábito. Afinal, perder um sábado ensolarado rolando a timeline das suas redes sociais não vai trazer o relaxamento que você precisa. Pelo contrário. Deixe seus gadgets na gaveta e vá viver um pouco desplugado. O mundo ainda estará lá quando você voltar.

Aproveite a folga para ler

Deixar-se envolver por uma boa história é das melhores práticas para desanuviar a cabeça e afastar-se dos problemas cotidianos. Pode até soar clichê, mas é verdade: a leitura nos conduz a universos desconhecidos, nos faz viver situações e relações que não conheceríamos de outra forma.

Aristóteles foi certeiro quando afirmou, em “Arte Poética”, que a ficção é praticamente uma necessidade humana. Além disso, aumenta a empatia e o preparo para lidar com a vida.

Não bastasse tudo isso, ainda é divertido. Todo o ritual traz prazer: começa pela escolha do livro, em que pesam nossas próprias predileções. Depois, o preparo do ambiente, separando um lugar confortável, silencioso, com iluminação adequada. Então, chega a hora do contato com a trama, de conhecer e aprofundar-se nas personagens e suas histórias. E seguir com elas até a última página.

O fim da experiência sempre traz um saldo positivo, que vai bem além do simples relaxamento. Quem lê mais tem maior senso crítico, é mais questionador, bem como se expressa melhor, tem mais vocabulário e até maior possibilidade de mobilidade social. Não é à toa que os países com maiores índices de desenvolvimento humano também frequentam as posições mais altas em rankings mundiais de leitura.

Equilibre sua alimentação

É bastante comum nos deparamos com manchetes que fazem alarde para um novo ingrediente milagroso: já vivemos as eras da linhaça, do gojiberry, do óleo de coco, entre tantos outros. Esqueça a mágica: é claro que a alimentação pode ser uma grande aliada de seu bem-estar, mas não é adotando apenas um tipo de alimento que você notará alguma diferença. Para isso, é preciso buscar o equilíbrio.

Novamente, não estamos falando de dietas malucas ou de hábitos caríssimos. Pelo contrário, destacamos aqui a importância de assumir as rédeas da própria alimentação, investindo em comida de verdade e deixando o mínimo de espaço possível para alimentos industrializados.

O autor Michael Pollan trabalha muito o conceito de consciência alimentar. E indica o caminho para a cozinha como solução de muitos males contemporâneos: é preciso saber preparar a própria comida, inclusive por uma questão de saúde.

No mesmo sentido, a brasileira Rita Lobo trava uma batalha contra a “comida de mentira”. Podemos falar, por exemplo, de uma volta a um padrão tradicional de alimentação. Sim, o velho (e esquecido) arroz com feijão. Junte-se à dupla uma proteína, bastante salada e pronto: tudo o que o corpo (e, às vezes, até o bolso) precisa de uma refeição.

E o tempo para preparar, quem tem? Com planejamento, é possível, sim. Como ensina Rita, preparar as refeições aos fins de semana funciona muito bem. Dá para pensar em marmitas saudáveis e equilibradas, deixando as porções já prontinhas na geladeira, ou até congelar, para aumentar o prazo de validade. O que importa, de verdade, é você assumir a responsabilidade pelo seu bem-estar.

Durma bem

Dormir menos do que o necessário traz um impacto negativo na nossa vida em geral: ficamos pouco dispostos, sem energia, rendemos menos e até temos uma baixa no desempenho intelectual.

Um adulto necessita, em média, de sete a oito horas diárias de sono, mas esse número pode variar conforme a pessoa. Assim, trocar um episódio a mais daquela série no fim da noite por uma horinha de sono extra pode ser um bom negócio para o dia seguinte.

O tempo que você precisa dormir para se sentir bem pode ser medido com um experimento simples: observe quanto você dome, em média, sem ser acordado pelo despertador nas suas folgas.

Para um descanso adequado, prepare seu ambiente: desligue os gadgets e qualquer outra coisa que sirva de estímulo, separe seu travesseiro preferido e apague todas as luzes, mesmo as menores — uma dica é cobrir, com fita isolante, as luzinhas de stand-by de aparelhos como televisão e ar condicionado do quarto.

Outra maneira de melhorar o sono é evitando ingerir álcool ou cafeína à noite. Essas substâncias inibem a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e de descanso no nosso cérebro, causando insônia ou sono intermitente, afetando a qualidade dos nossos ciclos de sono.

Lembre-se: nenhuma dessas alternativas representa um caminho único para a felicidade e plenitude. Nem são obrigatórias. Faça aquilo que você se sentir mais confortável e o que tiver vontade. É somente assim que abriremos as portas para o bem-estar.

Gostou do nosso material com práticas para você recuperar o seu bem-estar? Queremos saber o que você achou! Deixe um comentário com suas dicas para se sentir melhor.

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