Medalhistas de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, Martine Grael e Kahena Kunze repetiram o feito e conquistaram mais um ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio na classe 49erFX. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.
Mesmo tendo ficado com o terceiro lugar na última regata, elas chegaram à frente das principais adversárias, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.
Ao faturarem mais um ouro, as velejadoras repetem um feito raro no esporte nacional. Com exceção das modalidades coletivas, apenas Adhemar Ferreira da Silva havia ganhado duas medalhas de ouro em edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. Ele foi medalhista no salto triplo em 1952, em Helsinque, e 1956 em Melbourne.
As brasileiras chegaram a Tóquio como favoritas na categoria, exatamente por terem conquistado o ouro no Rio. Com o bicampeonato, a dupla mantém uma tradição familiar na vela. Martine Grael é filha do também bicampeão olímpico Torbel Grael e Kahena Kunze é filha de Claudio Kunze, campeão mundial juvenil nos anos 1980.
A família Grael, inclusive, conquistou a nona medalha olímpica somando as cinco de Torben e outras duas de Lars. Com o resultado, o Brasil chega à sua terceira medalha de ouro nesses jogos olímpicos: Ítalo Ferreira ficou em primeiro no surfe, e Rebeca Andrade na ginástica (a ginasta conquistou também uma medalha de prata).
Campanha consistente
Martine Grael e Kahena Kunze foram consistentes durante toda a competição. Nas 12 regatas, conseguiram duas vitórias e sempre estiveram entre as primeiras colocadas. Na última regata, só dependiam delas mesmas para trazer ao Brasil a medalha de ouro.
Com a vitória de Martine Grael e Kahena Kunze, o Brasil conquista o seu oitavo ouro da vela em olimpíadas. A modalidade tem oito medalhas de ouro, três de prata e oito de bronze, um total de 19.
Com informações do G1 e UOL
