A agência reguladora de alimentos dos Estados Unidos, a FDA, aprovou o uso emergencial da vacina do laboratório Moderna, que comprovou eficácia de 94%. É a segunda vacina já aprovada pelas autoridades sanitárias norte-americanas. A primeira foi da Pfzer/BioNTech, que já começou a ser aplicada no país.
Com a aprovação, a vacina deverá começar a ser distribuída em todo o território americano nos próximos dias. Ainda em dezembro, o laboratório vai fornecer 20 milhões de doses do imunizante, que serão suficientes para vacinar 10 milhões de pessoas. Até junho, a Moderna vai entregar, no total, 200 milhões de doses de sua vacina ao governo norte-americano.
Um diferencial da vacina da Moderna em relação à da Pfzer/BioNTech está nas condições de armazenamento. Enquanto o imunizante da Pfizer exige que ele fique armazenada em temperaturas de -70 graus, a da moderna pode ficar em refrigeradores comuns, o que facilita a logística de distribuição.
Até março, o governo dos Estados Unidos espera vacinar 100 milhões de pessoas, que é quase um terço de sua população, de 330 milhões de habitantes. Na próxima segunda-feira, como uma medida para incentivar a vacinação, o presidente eleito Joe Baiden, 78 anos, vai receber a vacina da Pfizer.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e sua mulher, Karen Pence, já foram vacinados. O ato de vacinação foi transmitido por televisões do país, uma tentativa de dar confiança aos americanos sobre a segurança e a eficácia do medicamento.
União Europeia
Os 27 países da União Europeia vão começar a vacinar a sua população contra a Covid-19 no próximo dia 27 de dezembro. Como a população dos países do bloco é de 450 milhões de pessoas, se todos fossem vacinados (o que não será o caso), seriam necessárias 900 milhões de doses.
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Inicialmente, os países do bloco vão começar a usar a vacina dos laboratórios americano Pfizer e do alemão BioNTech, que devem ser liberada para uso emergencial no próximo dia 21 pelo órgão regulador da União Europeia.
Os 27 países compraram, em conjunto, dois bilhões de doses de vacinas de seis laboratórios: Pfizer, Universidade de Oxford/AstraZeneca, CureVac, Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi-GlaxoSmithKline. Todas já concluíram a fase 3 de testes, mas, por enquanto, a única que entrou com pedido de uso emergencial na União Europeia foram as daPfizer e Moderna.
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