Agora é oficial. O Reino Unido aprovou a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech contra a Covid-19 e a vacinação em massa já começa na próxima semana, conforme informou o ministro da saúde britânico Matt Hancock.
“No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra a covid-19″, infirmou o ministro a uma TV britânica. “Essa é uma notícia fantástica”, comemorou o ministro.
Quem também celebrou a notícia de forma eufórica foi o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. “É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente”, escreveu o premiê britânico na sua conta no Twitter.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanon, também comemorou a notícia do início da vacinação no Reino Unido, que ele fez questão de publicar nas suas redes sociais. Para a OMS, a vacina é hoje a única forma de controlar o coronavírus, que já matou quase 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo.
Prioridades
A vacina desenvolvida pela Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech tem eficácia de 95%, conforme resultado dos testes finais divulgados pela empresa. Apesar de muito eficiente, o processo de armazenamento do imunizante é complexo, uma vez que ele precisa ficar em temperaturas baixíssimas (-70 graus).
Por essa razão, a vacinação no Reino Unido será feita em unidades do NHS, o serviço público de saúde britânico. Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais de saúde, idosos que vivem em casas de repouso, bem como os seus funcionários, e pessoas clinicamente vulneráveis.
O Reino Unido comprou 40 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, e 10 milhões serão entregues ainda neste ano. Essas doses serão suficientes para vacinar 5 milhões de pessoas, já que a vacina exige a aplicação de duas doses.
Momento histórico
O CEO da Pfizer, Albert Boyrla, classificou a aprovação pelo Reino Unido da vacina desenvolvida pela empresa como um “momento histórico”.
“Esta autorização é um objetivo pelo qual temos trabalhado desde que declaramos pela primeira vez que a ciência vencerá; e aplaudimos as autoridades por sua capacidade de conduzir uma avaliação cuidadosa e tomar medidas oportunas para ajudar a proteger o povo do Reino Unido”, disse Bourla.
A Pfizer/BioNTech informa que produzirá ainda este ano 50 milhões de doses de vacina e mais 1,3 bilhão de doses no próximo ano. A União Europeia já comprou 200 milhões de doses da vacina e os Estados Unidos compraram 100 milhões.
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