Os Estados Unidos e a Europa poderão iniciar a vacinação contra a Covid-19 já no mês de dezembro. O laboratório americano Pfizer já entrou com um pedido de aprovação do seu imunizante, que demonstrou eficácia de 95%, e a expectativa é que a a agência de medicamentos e alimentos (FDA) se manifeste até o dia 10 do próximo mês.
“Nosso plano é poder enviar as vacinas aos locais de vacinação dentro das 24 horas posteriores à aprovação”, informou Moncef Slaoui, o chefe da agência FDA à rede de televisão CNN.
A pressa dos Estados Unidos em começar o quanto antes a vacinação em massa tem uma explicação: o país é o mais afetado pelo novo coronavírus, com mais de 12 milhões de infectados e mais de 255 mil mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins. E o número de casos vem aumentando nos últimos dias.
A previsão das autoridades de saúde dos Estados Unidos é que, caso a vacinação comece ainda este ano, que o país possa alcançar a chamada “imunidade coletiva” em maio.
“Normalmente, com o nível de eficácia que temos (95%), imunizar aproximadamente 70% da população geraria uma verdadeira imunidade coletiva. Provavelmente acontecerá em maio, ou perto disso, dependendo de nossos planos”, disse o chefe da agência FDA.
Além da vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech, os Estados Unidos deverão contar também com a vacina do laboratório Moderna, em fase final de testes.
Na Europa
Ursula Von Leyen
Na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que os primeiros cidadãos europeus poderão ser vacinados contra a covid-19 antes do fim de dezembro. Em discurso no Parlamento Europeus, Leyen declarou que a proximidade de uma vacina traz “uma luz no fim do túnel” diante da crise causada pela pandemia.
A Comissão Europeia já firmou contratos com seis companhias para a compra de vacinas contra a Covid-19. Ursula alertou, entretanto, que os 27 países europeus precisam se preparar para receber as vacinas e montar um plano para distribuir e vacinar a população.
Os 27 países têm uma população estimada de 446 milhões de pessoas. Se todos fossem precisar da vacina (o que não é o caso), seriam necessárias 892 milhões de doses, uma vez que as vacinas em estudo exigem a aplicação de duas doses. Nos Estados Unidos, a população é estimada em 333 milhões de pessoas.
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Não entendo essa “prudência” com a vacina contra a covid-19, pois se trata de uma emergência, sendo um imunizante criado para o combate à pandemia, quando se sabe que autoridades, médicos e presidentes, vem receitando e a população usando remédio para piolho, como preventivo da doença.