Butantan vai inciar testes com vacina contra a Covid-19

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O Instituto Butantan recebeu autorização para iniciar os testes em voluntários brasileiros da vacina contra a Covid-19 da empresa chinesa Sinovac Biotech, chamada CoronaVar, que é considerada uma das mais promissoras do mundo. A partir da próxima segunda-feira, dia 13, serão abertas as inscrições para os profissionais de saúde que queiram participar dessa fase.

No total, 9 mil voluntários dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal, vão participar dessa fase de testes, que vai verificar a eficácia e segurança da vacina, que nas fases anteriores (1 e 2) mostrou eficácia de 90%.

A testagem será realizada em 12 centros de pesquisas desses estados e de Brasília. Em Minas, o trabalho será feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos.

A expectativa é concluir o testes da CoronaVar entre outubro e novembro e que a vacina esteja disponível no final deste ano ou no início do próximo. “Particularmente, estou muito otimista em relação à disponibilização dessa vacina aqui pro Brasil no final desse ano, começo do ano que vem”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

Vacina inglesa

Produção da vacina no  Instituto Butantan - Foto - Instituto Butantan
Produção da vacina no Instituto Butantan – Foto – Instituto Butantan

O Brasil vai testar também, em três mil voluntários, a partir deste mês, a vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório sueco-britânico AstraZeneca.

Até o momento, essa é considerada a vacina mais promissora do mercado e tem também boas chances, conforme os especialistas, de ser aprovada para uso ainda este ano. O Brasil já assinou um acordo com a AstraZeneca para que o medicamento seja produzido aqui pela Fiocruz.

Entre dezembro e janeiro, o Brasil terá 30 milhões de doses dessa vacina para ser aplicada, inicialmente, em profissionais de saúde, de segurança pública e integrantes do chamado grupo de risco (hipertensos, diabéticos, por exemplo). Comprovada sua eficácia, a Fiocruz vai produzir mais 70 milhões de doses.

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