O ex-jogador Magic Johnson, uma lenda viva do basquete mundial, que foi por cinco vezes campeão da NBA, decidiu emprestar US$ 100 milhões, o equivalente a quase R$ 600 milhões, para pequenas empresas afetadas pela pandemia do coronavírus nos Estados Unidos. Terão prioridade pequenas empresas de minorias, como negros, e também mulheres.
O ex-atleta teve a ideia se atender os pequenos negócios de minorias porque descobriu que os recursos do fundo bilionário criado pelo governo Trump, de US$ 650 bilhões, não estavam chegando aos micro e pequenos empresários, em especial de negros e mulheres.
Ele decidiu, então, por meio de sua empresa de seguros EquiTrust, fazer empréstimos para os donos desses pequenos negócios. “Isso vai permitir que eles mantenham seus empregados e suas portas abertas”, disse o ex-atleta à imprensa norte-americana.
Para viabilizar os empréstimo, Magic Johnson fez uma parceria com a MBE Capital Partners, empresa de serviços financeiros especializada exatamente em pequenas e médias empresas.
“Esses são negócios incríveis, negócios pequenos, que formam o pilar de nossa comunidade e que também empregam muitas pessoas negras”, explicou o ex-jogador.
Em comunicado à imprensa distribuído pelas empresas EquiTrust e a MBE Capital Partners, elas afirmaram que os pequenos negócios, por conta de seu perfil e por não terem forte relacionamento com os bancos, acabam tendo dificuldades quando decidem recorrer a essas instituições para pedir um empréstimo.
“Essas pequenas e diversas empresas costumam ter dificuldade em desenvolver fortes relações de empréstimos com grandes bancos”, explicaram a EquiTrust e a MBE.
Relacionada
Inglês faz 100 anos e doa R$ 200 milhões para saúde pública
Outros exemplos
Outros grandes atletas de projeção internacional também estão ajudando no combate ao novo coronavírus. Ao contrário de Magic Johnson, entretanto, esses atletas decidiram doar uma parcela considerável de recursos para ajudar o mundo a se livrar do vírus.
O jogador de futebol americano Drew Brees , do New Orleans Saints, doou US$ 5 milhões, cerca de R$ 28 milhões, para ajudar os moradores mais necessitados do estado da Louisiana.
O craque português Cristiano Ronaldo doou cerca de R$ 24 milhões, para ajudar hospitais de Portugal. Lionel Messi, outro craque do futebol, dou R$ 6 milhões, parte para um hospital da Argentina e para para um hospital da Espanha.
O brasileiro Neymar também decidiu colaborar com R$ 5 milhões. Parte do dinheiro foi repassado para a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
Com Agências