O dia 31 de outubro é conhecido como o o Dia da Poesia, data que marca o nascimento de Carlos Drummond de Andrade, se não o maior, um dos maiores poetas brasileiros.
O mineiro de Itabira construiu uma das obras mais fortes da poesia brasileira, e no Dia D ele é lembrado com versos espalhados pelas redes sociais.
A coluna Bússola presta sua homenagem a Drummond, mas de uma forma diferente. Em vez de recomendar livros do autor, como “Sentimento do Mundo” ou “Claro Enigma”, esta seleção sugere leituras que ajudam a conhecer a vida e a obra do poeta.
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Dossiê Drummond
“Dossiê Drummond” (Globo), de Geneton Moraes Neto, é um livro fabuloso, uma longa entrevista com o poeta, a última grande entrevista, feita em 1987, ano de sua morte, acrescida de depoimentos de leitores e admiradores.
Mais do que um painel, é uma reportagem bibliográfica, como afirmou Paulo Francis. Geneton pontua as perguntas com versos de seus poemas, o que ajuda na compreensão da obra e sua inspiração.
Maquinação do Mundo
José Miguel Wisnik, profundo conhecedor da obra de Drummond, escreveu um ensaio em que da cidade natal do poeta para entender e discutir como a atividade mineradora, o principal motor econômico da região de Itabira, influenciou os versos do poeta.
Original, “Maquinação do Mundo” (Companhia das Letras) reconstrói a vida de Drummond e localiza em sua obra os traços da sua formação mineira.
Passos de Drummond
O professor e poeta paulista Alcides Villaça analisa criticamente a poesia do mineiro. “Passos de Drummond” (Cosac Naify) é formado por cinco ensaios, que perpassam praticamente toda a obra do poeta, de “Alguma Poesia”, de 1930, a “Farewell”, lançado em 1996.
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