Covid: testes revelam que vacina de dose única é segura

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A vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Johnson & Johnson, que entrou recentemente na última fase de testes, mostrou, em resultados preliminares e parciais, que é segura e induziu resposta imune, ou seja, mostrou que é eficiente contra o vírus. O grande diferencial desse imunizante é que ele é aplicado em dose única.

Os resultados preliminares se referem a uma parte dos participantes das fases 1 e 2, que foram conduzidas de forma conjunta, mas foram recebidos com bastante otimismo. A farmacêutica agora começou a fase 3 de testes, para aplicar o imunizante em 60 mil pessoas nos Estados Unidos, África do Sul, Argentina, Chile, Colômbia, México , Peru e Brasil.

Nas fases 1 e 2 de testes, realizados entre 22 de julho e 24 de agosto, foram imunizados 796 pessoas, divididas em três grupos. Desses grupos, dois tinham voluntários com idades de 18 a 55 anos. O terceiro grupo tinha voluntários com 65 anos de idade ou mais (394 pessoas).

Em todos os grupos, alguns participantes receberam uma dose maior ou menor da vacina. Em cada um dos 3 grupos, havia um subgrupo de participantes que deveria receber duas doses da vacina (sendo uma de reforço). 

Com as informações que estavam disponíveis, os pesquisadores concluíram que a geração de anticorpos foi similar nos participantes com idades de 18 a 55 anos e nos que tinham 65 anos ou mais. Os efeitos colaterais mais comuns foram febre, fadiga, dor de cabeça e dor no corpo. A febre foi de leve a moderada e passou com 1 e 2 dias após a vacinação.

Dose única

Outra conclusão importante: a melhor alternativa é aplicá-la em dose única, que foi suficiente para induzir uma resposta imune satisfatória e gerou efeitos colaterais menos intensos nos participantes.

Aqui no Brasil, a previsão é que os testes com cerca de 8 mil voluntários comecem no início de outubro. Brasileiros estão participando da fase final de testes de vacinas contra a covid-19 desenvolvidas pela Universidade de Oxford, pelo laboratório chinês Sinovac e pelo consórcio Pfizer/BioNTech. Todas essas podem ser aprovadas para uso emergencial ainda este ano.

Também anunciaram que vão testar seus imunizantes em brasileiros a chinesa Sinopharm e o governo da Rússia, com sua vacina Sputinik 5, a primeira do mundo contra a Covid-19 a ser oficialmente registrada.

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