Duas vacinas contra a covid-19, que estão sendo desenvolvidas em parceria entre a farmacêutica norte-americanas Pfzier e a alemã BioNTech, receberam autorização da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos para acelerarem seus processos de avaliação.
Com a chamada “via rápida” concedida pela agência norte-americana FDA (Food And Drug Administration), será possível acelerar as avaliações das vacinas e também agilizar os prazos para que os testes em humanos avancem.
Na nova fase de testes, conforme as empresas, vão participar aproximadamente 30 mil pessoas. Se os imunizantes demonstrarem segurança e eficácia, 100 milhões de doses estarão disponíveis para ampla distribuição nos Estados Unidos até o final do ano. Para 2021, a meta é produzir mais 1,2 bilhão de doses.
Chamadas tecnicamente de BNT162b1 e de BNT162b2, as vacinas são as mais avançadas em testes realizados nos EUA e na Alemanha. A primeira delas, ainda conforme as companhias, mostrou grande potencial contra o vírus e teve bons resultados quanto aos efeitos em seres humanos. Os resultados finais dessa fase devem ser apresentados ainda este mês.
Uma das vacinas usa a tecnologia RNA mensageiro (mRNA). O uso dessa tecnologia pode permitir que ela seja desenvolvida e fabricada mais rapidamente do que as vacinas tradicionais.
Investimento pesado
Os Estados Unidos estão fazendo um grande investimento para encontrar uma vacina que seja capaz de imunizar sua população contra o coronavírus o mais rapidamente possível. Até o momento, o país está financiando o desenvolvimento de várias vacinas, inclusive de empresas de outros países, como é o caso da sueco-britânica AstraZeneca, que trabalha em parceria com a universidade de Oxford.
O país já fez investimento de cerca de US$ 4 bilhões (o equivalente a mais de R$ 20 bilhões) em pesquisas que tentam encontrar uma vacina contra a covid. Somente na empresa Novavax os EUA estão investindo US$ 1,6 bilhão, aproximadamente R$ 8 bilhões.
Com agência Reuters
