A enfermeira Sandra Lindsay, que trabalha no hospital Long Island Jewish Medical Center, em Nova York, foi a primeira norte-americana a receber a vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Durante a pandemia, ela esteve na linha de frente no combate à doença na UTI do hospital da cidade, que foi a mais afetada dos Estados Unidos pelo novo coronavírus.
“Me sinto esperançosa hoje, aliviada. Sinto que a cura está chegando. Espero que isso marque o início do fim de uma época muito dolorosa da nossa história”, disse Lindsay ao ser vacinada. Ela também fez questão de ressaltar que a vacina é segura e recomendou que todos se vacinem.
Desde domingo a vacina está sendo distribuída numa grande operação para todos os estados norte-americanos e a expectativa das autoridades de saúde é imunizar 20 milhões de pessoas ainda neste mês de dezembro. Até março, a governo espera vacinar 100 milhões de pessoas.
A vacina desenvolvida pela norte-americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech obteve aprovação emergencial da FDA, a agência de medicamentos dos Estados Unidos, na sexta-feira passada. Os testes da fase 3 demonstraram que ela tem eficácia de 95%.
Inicialmente, começaram a ser distribuídas 2,9 milhões de doses da vacina, mas até o final do mês deverão chegar a todos os cantos do país um total de 40 milhões de doses, suficientes para vacinar as 20 milhões de pessoas.
O governo americano havia assegurado a compra de 100 milhões de doses da vacina e negociou o direito de compra de mais 600 milhões de doses para o próximo ano. A Pfizer e BioNTech informam que vão produzir, em 2021, um total de 1,3 bilhão de doses do imunizante.
Moderna
A vacina da Pfizer/BioNtech já foi aprovada, além dos Estados Unidos, no Reino Unido, Canadá, México, Arábia Saudita e Bahein. No Brasil, o imunizante ainda precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anivsa). O Ministério da Saúde negocia a compra de 70 milhões de doses dessa vacina.
Nos próximos dias, as autoridades sanitárias dos Estados Unidos devem liberar para uso emergencial a vacina da Moderna, que demonstrou eficácia de 94%. O governo americano também comprou 100 milhões de doses desse imunizante e assegurou o direito de comprar mais 300 milhões de doses no próximo ano.
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