O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que “em breve” vacinas contra a Covid-19 estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A afirmação do ministro foi feita no lançamento da campanha nacional de vacinação contra a a Poliomielite e Multivacinação, que começa na próxima segunda-feira (5) e vai até o dia 30 de outubro.
“Em breve, nós vamos ter mais uma vacina aqui, talvez vários tipos, mas a vacina da covid-19 vai estar aqui liberada para que a gente possa vacinar a população também nesse programa”, afirmou o ministro, que não explicou o que significa esse “em breve”.
Autoridades brasileiros estão confiantes, entretanto, que até dezembro o país possa ter uma quantidade razoável de doses das vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, e da Universidade de Oxford. A chinesa está sendo testada em 9 mil voluntários brasileiros, sob a coordenação do Instituto Butantan, e a de Oxford está sendo aplicada em 10 mil pessoas em vários estados do país.
Os laboratórios responsáveis pelas duas vacinas (Sinovac e AstraZeneca) acreditam que vão concluir os testes da fase 3, quando o imunizante é aplicado num grande número de pessoas, ainda no mês de outubro.
Caso tudo ocorra como o esperado, ou seja, que ambas as vacinas demonstrem que são seguras e eficazes, as autorizações para seu uso, que é responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devem sair no final de novembro ou início de dezembro.
Nesse cenário mais otimista, ou seja, de que as vacinas serão aprovadas, o Brasil já terá, em dezembro, 46 milhões de doses da vacina chinesa e mais 30 milhões de doses da vacina de Oxford. Ambos os imunizantes estarão disponíveis no SUS.
Essas 76 milhões de doses serão suficientes para vacinar 38 milhões de pessoas, prioritariamente do grupo de risco e profissionais de saúde, uma vez que cada pessoa necessita tomar duas doses. Lembrando que o país tem cerca de 210 milhões de habitantes e não está ainda totalmente claro quantos precisarão receber a vacina.
Registro
Para ganhar tempo, o governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (2) que registrou a vacina Coronavac na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os documentos disponíveis foram enviados pelo Instituto Butantan por meio de uma plataforma oferecida pelo órgão.
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que a Anvisa publicou uma normativa técnica que facilita o fluxo de documentos para registro de novas vacinas no país. Na prática, os documentos poderão ser enviados conforme forem gerados, exatamente para agilizar o processo de liberação do imunizante, uma vez que o quadro é de pandemia.
O primeiro pedido de registro de uma vacina contra a Covid-19 foi feito na quinta (1-10) pelo laboratório AstraZeneca, que é o responsável pela produção do imunizante que está sendo desenvolvido pela Universidade de Oxford.
Muito interessante esta disputa e blá-blá-blá a respeito do início da vacinação. Cada um estabelece uma data,
parece até uma banca de jogo. Não interessa agora ficar blefando e sim tocar para frente e concluir sem prometer o que é extremamente difícil de estabelecer agora.
Não fiquem com essa papeata pois assim é pior e corremos o perigo de alucinar as pessoas que ficam na expectativa.
Estamos de olho!!!!!1
P.Alves