Um grupo de 800 mineiros da área de saúde vão receber a vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, chamada CoronaVac. O anúncio foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que vai coordenar a pesquisa em Minas.
Os interessados em ser voluntários para receber a vacina devem fazer a inscrição pelo e-mail profiscovbh@gmail.com. A participação é restrita a médicos, enfermeiros e paramédicos que atuem diretamente no cuidado de pacientes infectados pelo vírus e cumpram algumas outras exigências:
• ter mais de 18 anos
• não ter sido contaminado pelo novo coronavírus
• não participar de outros experimentos
• não estar grávida
• não ter intenção de engravidar nos próximos meses
• não apresentar doenças crônicas
• não fazer uso de medicamentos contínuos
• ter registro ativo no conselho profissional de seu ofício
A vacina da chinesa Sinovac será testada em 9 mil brasileiros, na sua última etapa de testagem em humanos. A empresa fez um acordo com o Instituto Butantan, de São Paulo, que será o responsável pelo trabalho de pesquisa no Brasil.
60 milhões de doses no Brasil
Para ajudar na tarefa, o Butantan selecionou centros de pesquisa de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. Em Minas, os testes estão a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos (CPDF) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), sob coordenação do professor Mauro Martins Teixeira.
Junto com um imunizante que está sendo desenvolvido pela Universidade de Oxford, e que também será testado no Brasil, a vacina chinesa da Sinovac é considerada uma das mais promissoras do mundo e a expectativa é que ela esteja liberada para uso até o final deste ano.
Pelo acordo com a chinesa, Instituto Butantan vai produzir, na fase inicial, 100 milhões de doses da vacina, sendo que 60 milhões vão ficar no Brasil. Comprada sua segurança e eficácia, a vacina será distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Eu que nao tomaria uma vacina feita na china