Inteligência artificial ajuda no diagnóstico de pacientes em coma

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Inteligência artificial ajuda a medicina

A inteligência artificial ainda é um campo em desenvolvimento em todo o mundo, mas a tecnologia avança rapidamente por várias áreas. Games e redes sociais já utilizam a IA em larga escala, e agora a medicina mostrou que há espaço a ser explorado.

Uma equipe de neurologistas da China testou recentemente suas avaliações de pacientes em coma em um sistema de IA. Inicialmente, depois de analisar as condições de sete pessoas em Pequim, os médicos avaliaram os pacientes de acordo com uma escala de recuperação de coma. Eles receberam escores muito baixos, notas que que indicam a improbabilidade de que eles pudessem acordar. Dessa forma, suas famílias teriam permissão legal para retirá-los do suporte de vida.

A surpresa surgiu quando as avaliações dos médicos foram submetidas ao sistema de IA. Desenvolvido por cinco anos pela Academia Chinesa de Ciências, a tecnologia aplicada discordou dos cientistas e deu aos pacientes outros escores: a nova previsão indicou que eles acordariam em 12 meses.

Passado um ano, a previsão da IA se mostrou certa: todos os sete pacientes acordaram de seus estados vegetativos.

O sistema, que tem uma taxa de sucesso de 88% nos diagnóstico, alcança essa eficiência pois carrega a capacidade de ver detalhes “invisíveis” em centenas de imagens do cérebro humano. Já o método atual de avaliar as chances de recuperação de um paciente é baseado em testes subjetivos e no julgamento de certos fatores, como a idade e a condição do cérebro.

Inteligência artificial pode auxiliar médicos

Os cientistas acreditam que, com os algoritmos de máquina cuidadosamente calculados, a IA pode ser uma ferramenta inestimável para os médicos diagnosticarem os pacientes com mais precisão no futuro.

“Nós conseguimos prever com sucesso a recuperação de pacientes após terem recebido um diagnóstico em que não esperança de recuperação”, disseram os pesquisadores em um comunicado.

“A previsão da recuperação da consciência do paciente afetará diretamente a escolha das estratégias de tratamento clínico e até a escolha de vida ou morte pelos familiares do paciente”, acrescentou a equipe.

Os resultados dos testes foram publicados na revista científica internacional eLife.

Com informações da Goodnews Network

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