Energia eólica cresce e Brasil sobe no ranking mundial

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A energia eólica cresce no Brasil
Parque eólico na serra do Mel, no Rio Grande do Norte

A energia eólica está em constante crescimento no mundo inteiro, como fonte alternativa e sustentável. Relatório mostra que, desde 2001, a capacidade instalada de produção cresceu mais de 2.000% em todo o planeta.

Segundo o Global Wind Statistic 2017, último levantamento do setor, o Brasil é o oitavo país no ranking mundial de capacidade instalada de produção eólica. Em 2012, o país ocupava a 15ª posição.

Em 2017, o mundo adicionou 52,57 GW à produção e chegou à marca de 539,58 GW no total acumulado — em 2001, eram 23,90 GW.

Veja o ranking de capacidade de energia eólica instalada dos 10 primeiros países:

  1. China: 188,232 GW
  2. Estados Unidos: 89,077 GW
  3. Alemanha: 56,132 GW
  4. Índia: 32,848 GW
  5. Espanha: 23,170 GW
  6. Reino Unido: 18,872 GW
  7. França: 13,759 GW
  8. Brasil: 12,763 GW
  9. Canadá: 12,239 GW
  10. Itália: 9,479 GW

A capacidade brasileira responde por 2% do total global. Apesar da participação no resultado mundial ainda ser baixa, o país caminha para fornecer opções sustentáveis de energia.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica, existem hoje no país 518 usinas que somam uma capacidade de produção de 13 GW. Estão em construção instalações que podem fornecer 4,87 GW.

Com essa força de produção, o Nordeste, por exemplo, teve 70% do seu consumo de energia em setembro de 2017 originado da energia eólica.

Por ser renovável e limpa, a produção de energia eólica não gera rastro de carbono. Como comparação, o total produzido em 2017 equivale à emissão anual de gás carbono de 16 milhões de carros.

Energia eólica responde por 8% do total gerado no Brasil

Os dados da ABEEólica indicam que a produção anual é capaz de atender a 22 milhões de residências ou 66 milhões de pessoas. A energia éolica responde por 8,3% do total gerado no Brasil, atrás das hidrelétricas (60,9%) e biomassa (9,3%). Além disso, o setor emprega mais de 190 mil trabalhadores diretamente.

Os bons resultados surgiram mesmo com a queda no investimento. Em 2017, o setor aplicou R$ 3,57 bilhões, que representam 58% de todo o investimento feito em energias renováveis. Em comparação com 2016, houve uma queda de 19%.

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