Covid: Brasil deve vacinar 70% da população até dezembro

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Imagem de Pete Linforth - Pixabay
Imagem de Pete Linforth - Pixabay

Com base no ritmo da vacinação contra a Covid-19, que está imunizando uma média de 1 milhão de pessoas por dia, o Brasil deverá conseguir vacinar 70% de sua população, com duas doses, até dezembro. É o que preveem alguns epidemiologistas que estão acompanhando o programa nacional de vacinação (PNI).

O percentual de 70% de imunização é considerado ideal para controlar a transmissão do vírus. O epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade de Pelotas, explica que a taxa de 70% é uma estimativa.

“Conseguimos observar melhora nos indicadores quando pelo menos 40% da população recebe ao menos uma dose da vacina. No momento em que 70% estiverem totalmente vacinadas, a covid será um problema bem pequeno“, afirma Hallal.

A campanha de vacinação contra a Covid no Brasil começou no dia 17 de março, pouco mais de seis meses atrás. O país tem capacidade para vacinar até dois milhões de pessoas por dia, mas a imunização se desenvolve em ritmo lento porque faltam vacinas. Atualmente, estão sendo vacinadas, a cada dia, 1 milhão de pessoas.

Até agora, receberam as primeiras doses das vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil cerca 89 milhões de brasileiros, equivalente a pouco mais de 41% da população. Com a segunda dose, ou seja, totalmente imunizados, são pouco mais de 33,7 milhões de pessoas, ou aproximadamente 16% da população.

70% de vacinados

Conforme dados da Universidade de Oxford, somente Malta e Islândia conseguiram vacinar ao menos 70% da população. Mas alguns países, como Israel, Reino Unido e Estados Unidos estão se aproximando dessa marca.

De acordo com os especialistas, nos países que conseguiram ou se estão se aproximando de 70% da população adulta vacinada, o número de infectados vem diminuindo de forma expressiva e as mortes despencaram.

A expectativa é que no segundo semestre do ano, o número de vacinas que chegam ao Brasil seja bem maior. E o Instituto Butantan e a Fiocruz, que produzem no Brasil, respectivamente as vacinas Coronavac e AstraZeneca, podem acelerar a produção quando começar a produzir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Trata-se do insumo básico para a fabricação dos imunizantes, que hoje é importado da China.

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