COVID: boas notícias sobre as vacinas da Pfizer e de Oxford

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Novos estudos revelam mais boas notícias sobre as vacinas da Pfizer e de Oxford contra Covid-19. Imagem - redes sociais
Novos estudos revelam mais boas notícias sobre as vacinas da Pfizer e de Oxford contra Covid-19. Imagem - redes sociais

A semana termina com boas notícias sobre as vacinas da Pfizer e de Oxford contra a Covid-19. E as notícias são particularmente positivas para países como o Brasil, que enfrentam escassez de vacinas para imunizar suas populações.

A primeira boa nova a respeito da vacina da Pfizer, desenvolvida com o laboratório alemão BioNTech: ela não precisa mais ser armazenada em temperaturas baixíssimas. Anteriormente, a própria empresa recomendava que ela fosse guardada a 70 graus negativos.

Novos estudos mostraram, porém, que ela pode ser acondicionada em congeladores comuns, a uma tempera de 15 graus negativos, com durabilidade de duas semanas.

A vacina da Pfizer e BioNTech demonstrou eficácia de 95%, mas tinha como principal desvantagem a necessidade de ser guarda em temperaturas muito baixas. Isso era um problema para a logística de distribuição em países de dimensões continentais como o Brasil.

Mas tem outra boa notícia sobre a vacina da Pfizer e BioNTech. Cientistas do maior hospital de Israel descobriram que uma única dose do imunizante é 85% eficaz contra casos sintomáticos da covid-19.

Isso significa que os países que estão usando esse imunizante podem adiar a aplicação da segunda dose. É um dado extremamente positivo, uma vez que, no atual momento, faltam vacinas em todo o mundo.

O Reino Unido, o primeiro país do ocidente a iniciar a vacinação em massa contra a Covid, já vem adiando a aplicação da segunda dose. Por lá, o intervalo entre as duas doses é de 12 semanas.

Intervalo maior, mais eficácia

Lote com vacinas de Oxford chegam ao Brasil no sábado e vacinação pode começar na próxima semana
Vacina de Oxford pode ser aplicada com intervalo maior entre as doses

A notícia sobre a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, que está sendo usada no Brasil, é para ser comemorada também. Um estudo que acaba de ser publicado na prestigiada revista científica The Lancet mostra que um intervalo maior entre as duas doses exigidas gera uma proteção ainda maior.

A eficácia da vacina, de acordo com o estudo, pode chegar a 81% se houver um intervalo de 12 semanas (três meses) entre a aplicação das doses. Por outro lado, se o prazo entre as doses for de apenas seis semanas, a eficácia cairia para 55%.

O Ministério da Saúde do Brasil e a Fiocruz, a responsável pela produção da vacina de Oxford no país, já recomendam que o intervalo entre as duas doses seja de 12 semanas.

Os especialistas ressaltam, entretanto, que as duas doses das vacinas da Pfizer e de Oxford é que vão garantir às pessoas uma imunidade por um período maior de tempo.

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