Começou no início da semana a campanha nacional de multivacinação, que tem como meta ampliar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes brasileiros menores de 15 anos. Estão sendo disponibilizadas, de graça, 18 vacinas em 40 mil postos de saúde de todo o Brasil, que têm capacidade de imunizar contra mais de 20 doenças. A campanha vai até o dia 30 de outubro.
Cerca de 11,2 milhões de crianças entre um ano e menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas contra a poliomielite, a vacina contra a paralisia infantil. A meta do ministério é atingir, no mínimo, 95% desse público-alvo. Desde 1990, não há casos da doença no Brasil e o objetivo é manter essa marca.
A campanha de multivacinação pretende colocar em dia a caderneta vacinal de adolescentes abaixo de 15 anos, ou que não tenham sido imunizados ou que estejam com os esquemas incompletos de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.
Estarão disponíveis a BCG (tuberculose); rotavírus (diarreia); poliomielite oral e intramuscular (paralisia infantil); pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenza tipo b – Hib).
Serão também ofertadas a pneumocócica; meningocócica; DTP; tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); HPV (que previne o câncer de colo de útero e verrugas genitais); além das vacinas contra febre amarela, varicela e hepatite A.
Baixa cobertura
Uma novidade deste ano é a inclusão na lista de vacinas oferecidas na rede pública da Meningo ACWY, que protege contra meningite e infecções generalizadas, causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) mostram que a cobertura vacinal, especialmente de crianças, vem caindo muito nos últimos anos. Hoje está em torno de 56% do público-alvo, quando o ideal é entre 90% e 95%. Com esta campanha que vai durar praticamente 30 dias, o governo espera atingir a meta.
A baixa cobertura vacinal acaba gerando problemas de saúde pública. Um exemplo: dados do Ministério da Saúde mostram que, até o início de agosto, o país tinha 7,7 mil casos confirmados de sarampo. No ano passado, o Brasil perdeu o certificado de erradicação da doença.
Todo o cuidado com a Covid-19
O Ministério da Saúde orientou a rede pública a adotar medidas de prevenção contra a covid-19, para garantir a segurança das pessoas que vão levar seus filhos para serem vacinados.
Entre as orientações para as unidades de saúde estão garantir a administração das vacinas em locais abertos e ventilados; disponibilizar local para lavagem das mãos ou álcool em gel; orientar o familiar a levar apenas um acompanhante e realizar a triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação.
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